CIA monitora redes sociais pelo mundo SVG: calendario Publicada em 11/11/11 16h03m
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Revelação foi feita por agência de notícias

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A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) emprega centenas de analistas atrás de pistas sobre o 'humor' da população local e reações ao país. Eles atuam no monitoramento de redes sociais em todo mundo na busca de ameaças à segurança do país. Os relacionamentos também são checados para sondar opinião local. A revelação foi feita em reportagem da agência AP (Associated Press), na última sexta (4).

Instalada em um galpão industrial em local secreto, a equipe da agência, apelidada de "bibliotecários vingativos", acompanha 5 milhões de tuítes por dia, além de Facebook, jornais, canais de notícias de TV, estações de rádio no mundo todo, salas de chat na internet, etc.

Segundo apurou a agência de notícias, do árabe ao mandarim, a partir de um tweet irado a um blog reflexivo, os analistas colhem informações e as cruzam com jornais locais ou até conversas telefônicas interceptadas clandestinamente. Com esses dados, desenham um cenário sobre como anda a percepção sobre os EUA em determinado país ou o grau de satisfação da população.

A reportagem afirma que a equipe conseguiu, inclusive, prever os acontecimentos da chamada "Primavera Árabe" no Egito. "Vimos que as redes sociais em lugares como o Egito poderiam tornar-se uma ameaça ao regime", disse Doug Naqim, diretor do chamado Centro Open Source da CIA.

A atuação da equipe começou a partir de uma recomendação do Congresso americano, após os ataques de 11 de setembro de 2001. Hoje, já são centenas de analistas que estudam do acesso à web na China ao vai e vem dos grupos sociais nas ruas do Paquistão. O número exato de quantas pessoas trabalham para os Estados Unidos nessa função não é revelado.

De acordo com a reportagem, embora a maioria dos analistas esteja na Virgínia, há "fuçadores virtuais" em embaixadas americanas no mundo todo. Os dados colhidos nas redes sociais são cruzados com pesquisas de opinião para gerar resultados mais precisos.

O centro começou a focar-se em mídias sociais, depois de ver a reação dos usuários do Twitter contra o regime iraniano após o contestado resultado das eleições de 2009 naquele país, com a reeleição Mahmoud Ahmadinejad.

Outro episódio que o grupo atuou foi na morte de Bin Laden. Depois de sua morte no Paquistão, em maio, a CIA seguiu o Twitter para orientar a Casa Branca sobre a opinião pública mundial. O presidente Barack Obama recebe relatórios do grupo quase que diariamente. Com isso, contatou-se que a maioria dos tweets em urdu, a língua do Paquistão, e em chinês, foram negativos aos EUA naquela ocasião. Autoridades paquistanesas protestaram contra o ataque como uma afronta à soberania do país.

Sites como Facebook e Twitter também se tornaram um recurso fundamental para seguir uma crise, como os motins que se alastraram em Bangkok (Tailândia) em abril e maio do ano passado.

Fonte: IDG Now e Site “Vermelho”
Ilustração: Rafael Balbueno
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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