29 de maio: centrais sindicais organizam a paralisação
Publicada em
19/05/15 18h15m
Atualizada em
19/05/15 18h15m
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Manifestação contra terceirização e ajuste fiscal pode desembocar na greve geral
Nesta segunda, 18 de maio, as centrais sindicais se reuniram novamente para tratar dos preparativos do dia 29 de maio – Dia Nacional de Paralisação. Participaram a CSP-Conlutas, CTB, CUT, Nova Central, UGT, Intersindical – CCT e a outra Intersindical que decidiu aderir à data. A Força Sindical optou por não aderir ao dia, mas liberou seus sindicatos a participar. As centrais sindicais acertaram os eixos da paralisação que são: contra o PL da Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, em defesa dos direitos e da democracia.
A CSP- Conlutas, entidade ao qual o ANDES-SN é vinculado, orienta aos sindicatos e movimentos filiados a preparar desde já esse dia de luta. Na UFSM, durante a assembleia convocada pela Sedufsm, no dia 14 de maio, foi aprovada a adesão à paralisação.
Outras iniciativas também apontam um dia 29 com diversas categorias paradas. Os professores federais anunciaram greve em 28 de maio, e outros setores, como professores estaduais e municipais, segmentos do funcionalismo público que já estão em greve e prometem adesão à data. Há uma expectativa de que os trabalhadores do setor de transporte de São Paulo, entre eles, os condutores, metroviários e ferroviários, também se agreguem ao Dia de Paralisação Nacional.
“A CSP-Conlutas conclama todos os seus sindicatos e organizações a na sua região organizar a paralisação em base as bandeiras comuns, enaltecendo a nossa alternativa classista voltada aos trabalhadores. Vamos parar o Brasil”, convoca o membro da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Fonte e imagem: CSP-Conlutas
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)