Plano de lutas aprovado no 2º Congresso da CSP-Conlutas SVG: calendario Publicada em 08/06/15 17h25m
SVG: atualizacao Atualizada em 08/06/15 17h27m
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Debate ao longo do encontro apontou para construção da greve geral

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Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, durante o 2º Congresso da CSP-Conlutas

O 2º Congresso da CSP-Conlutas aprovou, no sábado, 6, o Plano de Lutas que norteará as ações da central nos próximos dois anos. O congresso, que aconteceu em Sumaré (SP), começou na quinta, 4, e se estendeu até domingo, 7, contou com a presença de dois representantes da Sedufsm: os professores João Carlos Gilli Martins e Getúlio Silva Lemos.

Propostas de ação sobre os mais diversos temas foram apreciadas pela plenária. Em relação à educação, a proposta de resolução do ANDES-SN, construída durante o 7º Conad Extraordinário, foi aprovada por ampla maioria. Nela, está a definição de que a CSP-Conlutas envide esforços na realização do II Encontro Nacional de Educação (ENE) e na construção dos encontros e comitês regionais.

Também está a caracterização de que o novo Plano Nacional de Educação (PNE) incentiva um viés mercadológico e privatista da educação. Ainda, aprovou-se a defesa da liberdade e da autonomia sindical e da necessidade do governo seguir a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – e a consequente revogação da investidura, imposto e unicidade sindical.

A plenária também aprovou o apoio às greves dos trabalhadores da educação e a necessidade de construção unitária entre elas. Os delegados deliberaram, igualmente, a luta contra a privatização da saúde e, consequentemente, contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). No que toca aos Servidores Públicos Federais (SPF), o congresso decidiu pela defesa do serviço público, pela construção da greve do setor e reafirmou as pautas elencadas pelo Fórum dos SPF.

Outras deliberações

O 2º Congresso da CSP-Conlutas reafirmou a decisão pela construção da greve geral contra a retirada de direitos dos trabalhadores - em unidade com as demais centrais, a luta pela tarifa zero, pela estatização dos transportes e pela destinação de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para os transportes. Ainda, a defesa da democratização dos meios de comunicação, da Petrobras 100% estatal sob o controle dos trabalhadores, a defesa dos povos originários, a taxação de grandes fortunas, a auditoria da divida pública, a realização de reforma agrária e urbana e que o salário mínimo tenha como referência o proposto pelo DIEESE.

Os delegados presentes deliberaram posição da central contrária à privatização da previdência, ao trabalho de comerciários aos domingos, a realização das Olímpiadas e sua consequente violação aos direitos humanos, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), a terceirização e a retirada de direitos trabalhistas. 

“Foi uma discussão importante, porque havia muitas contribuições e todas elas foram tratadas e discutidas de forma democrática. Foi definido um plano de ação que prioriza a defesa dos diretos dos trabalhadores - que não devem pagar pela crise - contra o ajuste fiscal e em defesa da previdência, da saúde e da educação pública”, disse Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.

Leia aqui também sobre o debate relacionado à luta no campo e aqui sobre as resoluções aprovadas tratando de conjuntura e opressões.

Fonte e imagem: ANDES-SN

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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