Docentes e TAEs em atos públicos para a defesa dos HUs SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 19/06/15 15h12m
SVG: views 946 Visualizações

Manifestações que aconteceram na quarta, 17, criticaram gestão da Ebserh

Alt da imagem
Comando de greve de professores e técnico-administrativos unidos contra a privatização de HUs

A última quarta-feira, 17, foi marcada por atos, em diversas universidades pelo país, em defesa dos Hospitais Universitários, contra a privatização da saúde pública e pela revogação dos contratos com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – empresa criada pelo governo e que impõe uma gestão privatista aos Hospitais Universitários (HUs).

A manifestação, parte da agenda de greve da Fasubra, foi organizada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) dos servidores técnico-administrativos e contou com a adesão dos docentes federais das seções sindicais do ANDES-SN, conforme orientação do Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional. Tanto técnicos quanto docentes estão em greve desde 28 de maio.

Em Brasília, o CNG do ANDES-SN integrou o ato organizado pelo Sindicato dos Técnicos da UnB (Sintfub), que teve também a participação do CNG da Fasubra. Durante o ato, que partiu em passeata da praça Chico Mendes, na Universidade de Brasília (UnB) em direção ao Hospital da UnB (HUB), os manifestantes dialogaram com a população nas ruas, alertando para os ataques à saúde e educação públicas promovidos pelo governo e para a necessidade de fortalecer a luta em defesa dos HU.

Falando pelo CNG do ANDES-SN, Katie Lane, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), ressaltou que a luta conjunta de docentes, técnicos e estudantes conseguiu barrar a adesão da UFF à Ebserh.  “Lá a Ebserh não conseguiu entrar e não vai conseguir porque a gente vai continuar na luta. Hoje [17], temos ato também em frente ao Hospital Antônio Pedro da UFF, para garantir que a Ebserh vai ficar de fora, porque a gente não vai entregar para a iniciativa privada os direitos básicos dos trabalhadores e trabalhadoras desse país”, contou.

Diversos técnicos trabalhadores dos HU denunciaram os desmontes promovidos pela Ebserh nos serviços dos hospitais universitários oferecidos à população e também nas atividades de extensão e prática dos cursos da área de saúde. Em alguns hospitais faltam materiais de insumo, em outros, cursos como Nutrição e Fonoaudiologia foram retirados das dependências hospitalares.

Na avaliação de Katie Lane, a atividade foi muito positiva. “O ato serviu para marcar a unidade da luta entre as diversas categorias, porque em várias universidades há a greve unificada. Marcou também a posição contrária à Ebserh e de crítica à privatização da educação e da saúde. Mesmo na UnB já tendo aderido à Ebserh – o que não ocorre na UFF porque conseguimos barrá-la – é importante continuarmos na luta e mostrarmos que não aceitaremos que nossos direitos básicos de cidadãos sejam vendidos”, comentou a docente.

Segundo Mário Guimarães Junior, diretor nacional da Fasubra e membro do CNG, a mobilização dos técnicos está muito forte. “O ato é nacional, e a orientação é que hoje ocorressem atividades em todo o país, nas universidades onde existem hospitais universitários. A greve começou numa crescente e do dia 28 para cá já se fortaleceu muito. Avaliamos, nessa semana, que a nossa greve já está conseguindo afetar diversos setores das universidades como, por exemplo, as matrículas do Sisu e o atendimento em alguns HU, como é o caso da Universidade Federal de Goiás, que só está atendendo urgência e emergência”, contou.

Suspensão do Sisu

Em relação Sistema de Seleção Unificado (Sisu), os técnicos das universidades federais de Juíz de Fora (UFJF), do Rio de Janeiro (UFRJ), do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e de Ouro Preto (Ufop) já decidiram que não irão tramitar as matrículas.

Em relação à abertura de diálogo com o governo, Mario Guimarães Junior explicou que a postura do governo não se alterou. Ou seja, até o momento não houve sinalização de resposta à pauta da categoria. “Antes da nossa greve não o Ministério da Educação não apresentou nenhuma resposta efetiva. Na última reunião, o próprio governo reconheceu que não teve negociação efetiva com a Fasubra. Após a deflagração da nossa greve, o Ministro Janine declarou que está a disposição anos receber, mas até agora não fomos chamados para negociar”, disse.

Greve dos docentes federais

A greve dos docentes federais segue se ampliando, e já conta com a adesão de 33 seções sindicais do ANDES-SN (confira a lista). Devido à pressão do movimento, a Secretaria de Ensino Superior do MEC (Sesu/MEC) convocou uma reunião com o ANDES-SN para a próxima terça-feira (23). Saiba mais aqui.

Fonte e imagem: ANDES-SN

Edição: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

SVG: camera Galeria de fotos na notícia

Carregando...

SVG: jornal Notícias Relacionadas

“O povo palestino tem direito à insurgência e à luta armada”, afirma Breno Altman

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Em entrevista ao Ponto de Pauta, jornalista fala sobre conflito entre Israel e Palestina

Sedufsm participa da ‘Jornada de Lutas em Brasília’

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Entre as atividades, houve audiência na Câmara dos Deputados e Marcha na capital federal

Seção Sindical não terá atendimento ao público na manhã de segunda-feira

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Equipe funcional estará dando suporte à assembleia docente no campus sede, em Camobi

Veja todas as notícias