Panfletagem marca Dia Nacional de Lutas na UFSM
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Atualizada em
25/06/15 17h52m
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Atividade ocorreu no meio-dia desta quinta-feira, 25, com participação dos 3 segmentos
Por volta do meio-dia desta quinta-feira, 25, o trânsito desacelerou na saída da universidade. Eram professores, técnico-administrativos em educação (TAEs) e estudantes que realizavam panfletagem junto à comunidade universitária e aos usuários do Hospital Universitário. Durante a atividade, entregavam panfletos que explicavam centralmente dois dos principais ataques pautados pelo governo federal neste primeiro semestre de 2015: o corte de R$ 9,4 bilhões na educação e o Projeto de Lei das terceirizações (PLC 030/2015), antigo PL 4330/04. A panfletagem esteve em consonância com o calendário nacional de mobilização, já que as atividades foram orientadas pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais (SPF), que elencou esta quinta como o Dia Nacional de Lutas do funcionalismo.
A atividade durou cerca de uma hora e, para o presidente da Sedufsm, Adriano Figueiró, foi bastante positiva, de forma que os trabalhadores e estudantes puderam, mais uma vez, sentirem que a tarefa fora cumprida. “Tivemos muitas pessoas nos apoiando e dizendo que temos de avançar no processo da mobilização. Nós estamos sensibilizando as pessoas, levando informações sobre a crise do país e da universidade e, com isso, esperamos uma adesão cada vez maior de pessoas na luta”, pondera Figueiró.
Ricardo Norberto Feuerharmel, da coordenação geral da Assufsm, avalia que, no geral, a comunidade universitária tem recebido bem as causas. “Estamos sentindo na própria carne os cortes na educação. A ampliação do Restaurante Universitário já foi cancelada, está parada. As obras do Pronto Atendimento (PA) estão paradas. É importante a sociedade ver que as três entidades – DCE, Assufsm e Sedufsm – estão unidas em defesa da universidade pública, contra o ajuste fiscal e contra os cortes na educação”, diz o técnico-administrativo.
Apoio estudantil
A importância de os estudantes somarem-se à greve dos TAEs e à mobilização docente foi ressaltada pelo membro da coordenação geral do DCE, Bruno Traesel Schreiner. Para ele, a precarização da educação pública não é uma luta a ser travada somente em uma categoria. “A greve é um processo legítimo dos servidores, e os estudantes têm de fazer crescer essa luta, somando-se, talvez em greve estudantil no próximo semestre. Há pautas: faltam professores, os cortes estão afetando as bolsas de formação, falta verbas para diversos projetos e para a assistência estudantil”, explica o estudante, acrescentando a ideia de uma marcha pela educação pública num período próximo.
A atividade desta quinta foi uma articulação entre Sedufsm, Assufsm e Dce.
Texto e fotos: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm