Assembleias docentes definem sobre greve
Publicada em
08/07/15 13h21m
Atualizada em
09/07/15 19h35m
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Na próxima semana ocorrerão assembleias em Santa Maria, nos campi do Cesnors e de Cachoeira do Sul
A próxima semana será de assembleias decisivas para os professores da UFSM. Ocorrerão plenárias em Santa Maria (13 de julho), no Cesnors (Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, em 15 de julho) e em Cachoeira do Sul (16 de julho). O objetivo das plenárias é que a categoria se posicione sobre a deflagração de greve nacional, iniciada em 28 de maio, e que hoje atinge 39 Instituições Federais, o que correspondente a aproximadamente 60% do total.
No campus de Santa Maria, a realização de nova assembleia foi definida na última segunda-feira. A plenária deliberativa que discutirá a deflagração de greve no dia 13 de julho ocorrerá no Auditório do Centro de Educação (Audimax), com primeira chamada marcada para 13h30min. Em Palmeira das Missões a assembleia será às 9h de quarta, 15, em Frederico Westphalen será às 15h, e em Cachoeira do Sul, o horário será às 15h do dia 16. Acompanhe a seguir a pauta, locais e horários:
Pauta única: Deflagração de greve
Local: Santa Maria, dia 13 de julho, às 13h30, no Audimax (Centro de Educação).
Local: Palmeira das Missões, 15 de julho, às 9h, no Auditório do prédio da Finep.
Local: Frederico Westphalen, 15 de julho, às 15h, no Centro de Convivência dos Servidores.
Local: Cachoeira do Sul, 16 de julho, às 15h, na Sala 3 do prédio da UFSM (Avenida Presidente Vargas, nº 1958, bairro Santo Antônio).
Em plenária que ocorreu na tarde desta terça, 7, em Frederico Westphalen, com a presença de 10 professores, foi aprovado o Indicativo de Greve. Conforme o presidente da Sedufsm, Adriano Figueiró, a intenção de realizar plenárias deliberativas nesses campi da UFSM é proporcionar mais autonomia, baseando-se em encaminhamentos tomados durante o seminário sobre estrutura organizativa do ANDES-SN, ocorrido em 2014, que reconheceu de forma clara a multicampia.
Na assembleia desta terça, em Frederico Westphalen, Figueiró, acompanhado do também diretor do sindicato, professor Gianfábio Franco, relatou, baseando-se em gráficos, das perdas salariais dos profesores que têm se acumulado nos últimos anos, detalhando ainda o quão prejudicial poderá ser a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento, que não reconhece perdas anteriores, e ainda amplia o arrocho, pois propõe um percentual de 21,3% parcelado em quatro longos anos.
Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm