Jornal da Sedufsm debate cortes que ameaçam universidade
Publicada em
Atualizada em
12/08/15 15h37m
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Edição de julho pode ser conferida na versão impressa ou online
Sempre buscando abordar temas que habitam o cotidiano docente, o jornal da Sedufsm, na edição de julho (já impresso ou no site do sindicato), problematiza os cortes na pós-graduação das universidades brasileiras. Focalizando a sua lupa na situação que acomete a UFSM, a Assessoria de Imprensa do sindicato realizou uma série de entrevistas com coordenadores de programas, com a Associação de Pós-Graduandos (APG) e tentou contato – embora sem êxito – com a cúpula da Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.
De forma geral, os comentários têm grande similaridade: a situação de incerteza tem feito docentes e estudantes caminharem no escuro e, em diversas pontas da instituição, a tesourada do governo na pós já vem dificultando, em muito, a participação da comunidade acadêmica em eventos ou saídas de campo. Desde o início, as versões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Docente (Capes) e da Administração Central da UFSM contradizem-se de tal forma que a porcentagem dos cortes já oscilou de 70 a 10%, passando por algo próximo à metade do orçamento originalmente previsto.
Confira, na versão impressa ou online (disponível aqui), a reportagem especial que explica o porquê de a pós-graduação estar à beira do colapso no país.
A edição de julho do jornal da Sedufsm ainda problematiza os cortes de outra natureza que a universidade também vem sofrendo: no custeio – manutenção básica do cotidiano acadêmico – e no investimento – obras e equipamentos. Em entrevista, o pró-reitor adjunto, Joeder Campos, diz que a situação é, de fato, preocupante, e que a falta de verba para o custeio – que inclui o pagamento de empresas terceirizadas e das contas de energia elétrica – pode, de fato, dificultar a normalidade acadêmica.
Outras temáticas do jornal
No restante das 12 páginas mensais, o(a) leitor(a) ainda pode conhecer o perfil de Fernando Souza, docente do curso de Medicina da UFSM, e saber um pouco sobre a greve dos técnico-administrativos em educação, que já alcança dois meses. Período semelhante tem a greve docente nacional, que, com mais de 40 universidades paralisadas, vem pressionando o governo e atuando em unidade com outras categorias do funcionalismo público federal.
A edição de julho traz ainda uma relevante entrevista com o professor aposentado do curso de Medicina da UFSM, Eduardo Rolim. Ele foi excluído dos quadros da universidade, em 1964, após o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart. O depoimento do médico e professor pode ser encontrado em versão estendida no próprio site da Sedufsm, inclusive em vídeo. Confira aqui.
Esses e outros assuntos podem ser conferidos em nosso jornal deste mês. Para críticas, dúvidas ou sugestões, escreva para sedufsm@terra.com.br ou ligue (55) 3222-1788.
Texto: Bruna Homrich
Imagem: J. Adams Propaganda
Assessoria de Imprensa da Sedufsm