Greve docente resiste após ultrapassar quatro meses SVG: calendario Publicada em 29/09/15 15h30m
SVG: atualizacao Atualizada em 29/09/15 17h31m
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MEC vai se reunir com o comando grevista na próxima segunda, 5 de outubro

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Pressão na quinta passada arrancou agenda com o MEC

A greve nacional dos docentes federais completou, na última segunda, 28 de setembro, quatro meses, o que pode ser considerada uma das mais longas dos últimos anos. Iniciada em 28 de maio, a greve reivindica a defesa do caráter público das Instituições Federais de Ensino (IFE), melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e reajuste salarial para ativos e aposentados. Conforme o Comunicado nº 43 do Comando Nacional de Greve (CNG), datado de 26 de setembro, 43 Instituições Federais de Ensino (IFE) ainda estão em greve.

Ainda no Comunicado nº 43 do CNG do ANDES-SN foram feitas avaliações sobre as recentes atividades de greve, entre elas, as manifestações no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e no Ministério da Educação (MEC), no dia 24 de setembro, que culminaram na ocupação do gabinete de Renato Janine Ribeiro, ministro da educação, e a posterior confirmação de uma reunião entre ele e o CNG do ANDES-SN para o dia 5 de outubro.

O documento definiu ainda novos encaminhamentos para a semana, como a construção do Dia de Luta e Mobilização em Defesa da Educação Pública na mesma data em deverá ocorrer a reunião com o Ministro Janine. O comunicado 43 orienta também que os Comandos Lociais  de Greve debatam, proponham e informem ao CNG as ações a serem implementadas no próximo dia 5.

Ainda entre os encaminhamentos estão a realização de assembleias gerais até o dia 1º de outubro, para avaliação da conjuntura e das perspectivas da greve nacional dos docentes federais; intensificar a pressão junto aos deputados federais e senadores, nos estados e no Congresso Nacional, pela rejeição da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 395/2015, que permite a cobrança de cursos de especialização em instituições públicas.

Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, avalia que a greve iniciou enfrentando um difícil processo de ajuste e cortes, que deixaram grande parte das IFE na penúria, e, portanto, fez-se fundamental a pauta de defesa do caráter público das instituições. “A greve é uma resistência à retirada de direitos e de orçamento. Em setembro, esses ataques foram aprofundados, e passaram a exigir uma luta mais ampla, que abranja toda a classe trabalhadora, para que possamos resistir”, diz o docente.

O presidente do ANDES-SN reforça que as assembleias dessa semana devem refletir sobre quais são os próximos passos contra esses ataques. “Necessitamos de ações unificadas, tanto dentro das IFE, quanto com os demais SPF e o restante da classe trabalhadora. Nesse cenário de ataques, não conquistaremos muito lutando sozinhos”, conclui o presidente do ANDES-SN.

Fonte e foto: ANDES-SN

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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