Reunião entre governo e Cpers durou meia hora
Publicada em
29/11/11 16h31m
Atualizada em
29/11/11 16h41m
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Falta de acordo sobre reivindicações mantém greve
Não teve sucesso a tentativa de acordo entre o governo estadual e o Sindicato dos Professores Estaduais (Cpers) para pôr fim à greve do magistério na manhã desta terça (29). Cerca de meia hora após o início do encontro, representantes da categoria deixaram a reunião sem dar fim às tratativas. “O governo não tinha nenhuma proposta para apresentar para o Cpers”, afirmou a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, ao deixar o encontro.
A ideia da administração estadual era ouvir os argumentos do sindicato em relação ao controverso projeto de mudança do Ensino Médio nas escolas públicas gaúchas. Após a reunião, o secretário da Educação, José Clovis de Azevedo, voltou a afirmar que a negociação só será retomada após o fim da paralisação. Para o sindicato, a postura do governo é ‘desrespeitosa’.
A secretária-adjunta da Educação, Maria Eulália Nascimento, adiantou que o governo reunirá a Casa Civil e a secretaria da Fazenda para discutir o cronograma de pagamento do piso nacional nos próximos anos. Já o sindicato reunirá o comando de greve para definir os próximos passos da mobilização.
Reestruturação
Segundo o Cpers Sindicato, poucas pessoas compareceram no início da tarde de segunda (28) à Conferência Municipal de Porto Alegre promovida pelo governo do Estado para discutir a reestruturação do ensino médio. Um grupo formado por cerca 50 educadores em greve compareceu ao Colégio Parobé para cobrar a retirada do projeto.
Construída em gabinetes, a proposta do governo vem sendo amplamente rejeitada pela comunidade escolar. É cada vez maior a insatisfação de alunos, pais e educadores com a proposta defendida pelo governo. O coordenador da 1ª Coordenadoria Regional de Educação, Antonio Branco, foi vaiado quando chegou ao local. Dos manifestantes, ouviu palavras de ordem. Depois do protesto, os educadores retornaram para a Praça da Matriz, em frente a Palácio Piratini, para continuar a vigília que cobra do governo a abertura de negociações.
Fonte: Cpers Sindicato e Zerohora.com
Foto: Cristiano Estrela/Cpers
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM