Ditadura e resistência na UFF são resgatadas em publicação SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 26/01/16 13h23m
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Revista que integra projeto “Memórias da Ditadura na UFF” foi lançada no Congresso do ANDES-SN

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Durante a abertura do 35º Congresso do ANDES-SN, na segunda, 25, pela manhã, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Wanderson Melo, fez o lançamento da revista "Ditadura e Resistências - A Rebeldia dos professores da UFF: do golpe de Estado à Formação da Aduff-SSind", publicada pela seção sindical. A publicação é fruto do projeto "Memórias da Ditadura na UFF", criado em outubro de 2013 como parte integrante do Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD) da Aduff-SSind, sob coordenação de Wanderson Melo e contribuição de Rafael Vieira.

O trabalho, que resgata a história de resistência dos professores da UFF, traz uma pesquisa com documentação extensa, incluindo a lista dos professores cassados durante a ditadura civil-militar no Brasil. De acordo com Melo, promover a discussão sobre a história do movimento docente e resistência na ditadura também significa engajar-se numa luta pela memória, resgatando temas e reivindicações importantes como a liberdade de ensinar, a defesa e consolidação do espaço democrático na universidade, a luta contra a privatização e outras pautas, que nasceram como resposta dos docentes a esse período tão obscuro da história do país.

Diz o professor que a luta para garantir a memória é também para “garantir o presente e o futuro”. Segundo ele, a certeza da impunidade faz com que os agentes do estado continuem a cometer crimes e o exemplo disso é o que aconteceu na ocupação das escolas em São Paulo pelo movimento estudantil secundarista, com o surgimento de grupos paramilitares - formados por militares e funcionários do Estado  -, para agredir estudantes e destruir sua organização, ressaltou o professor da UFF de Rio das Ostras, que também é diretor da Aduff-SSind.

Wanderson Melo explicou ainda que a iniciativa para a realização do trabalho se deu a partir das orientações dos encontros deliberativos do ANDES-SN, com a intenção de buscar a experiência e a realização dos professores, independente do capital privado e do governo. "O governo Dilma chamou a Comissão Nacional da Verdade, mas a sua composição foi alheia à militância histórica dos movimentos sociais e dos movimentos de vítimas de tortura, além de ter adotado uma linha de conciliação nacional, num contexto em que o Brasil é um dos poucos países da América Latina que não tem nenhum torturador preso. Por isso, nós buscamos um outro caminho", finalizou.

Texto: Lara Abib/Aduff

Edição e foto: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

 

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