Déficit financeiro da UFSM alcança R$ 17 milhões SVG: calendario Publicada em 24/05/16 15h23m
SVG: atualizacao Atualizada em 25/05/16 01h25m
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Pró-Reitorias já estudam cortes mais profundos se mantido o contingenciamento federal

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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) finalizou a segunda-feira, 23 de maio, com um déficit financeiro que bateu nos R$17 milhões. A informação é do pró-reitor de Administração, professor José Carlos Segalla, à assessoria de imprensa da Sedufsm. Na semana que passou, o Ministério da Educação (MEC) repassou um bolo de aproximadamente R$200 milhões às mais de 60 Instituições Federais (IFEs), mas para a UFSM coube não mais que R$ 2,7 milhões. A dívida havia caído de R$15 milhões para R$12,3 milhões, mas voltou a subir no início desta semana.

Contudo, a preocupação em relação aos recursos não se resume ao repasse que o MEC tem feito com muito atraso. A dor de cabeça maior é quanto ao contingenciamento anunciado ainda pelo governo Dilma Rousseff, de 20% no custeio (o dobro do que foi em 2015) e de 60% na parte de investimento. Segalla lembra que a universidade só conseguiu fechar as contas de 2015 porque houve uma suplementação orçamentária já ao final do ano. Dessa forma, se for mantido o corte de 20% no custeio pelo governo interino, ficará muito difícil a situação das universidades.

O pró-reitor de Administração explica que já foi feito um estudo sobre cortes que terão que ser feitos em caso de manutenção do percentual de 20% de contingenciamento. Conforme Segalla, com o aumento da estrutura da universidade, a necessidade é de ampliação de investimentos e jamais de corte. Ele explica que os contratos com as empresas terceirizadas, que fazem o trabalho de vigilância, entre outros, aumentam em torno de 11% ao ano. Portanto, mesmo que o recurso deste ano fosse o mesmo do ano passado, seria insuficiente. Com um corte de 20%, a conta fica impossível de ser fechada, destaca.

José Carlos Segalla explica que o plano de enxugamento feito já foi apresentado ao reitor, professor Paulo Burmann, que é quem terá a palavra final. Contudo, o pró-reitor faz questão de dizer que estão sendo feitas inúmeras gestões, através da Andifes, junto ao governo interino, buscando liberações de recursos, como forma de evitar que os cortes tenham que ser efetivados.

Texto: Fritz R. Nunes

Imagem: Divulgação

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

 

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