Universidades à espera que MEC cumpra compromissos SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 01/07/16 17h04m
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UFSM alcançava nesta quinta, 30, uma defasagem de R$ 14 milhões

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Pleno da Andifes reunido com o primeiro escalão do MEC em 22 de junho


A UFSM precisava nesta quinta, 30 de julho, para liquidar suas dívidas, um total de R$ 14 milhões, conforme a Pró-Reitoria de Administração. No dia 20 de julho, no último levantamento feito pela assessoria de imprensa da Sedufsm, o valor que a instituição precisava para fechar o débito, especialmente com empresas terceirizadas, era de R$ 12 milhões. Portanto, por mais que o governo federal venha repassando os recursos, a tarefa de saldar os débitos fica parecida com a de enxugar gelo, já que os valores chegam pingados.

Enquanto isso, dormita na gaveta do reitor Paulo Afonso Burmann, um plano de contingenciamento para a UFSM no caso de manutenção dos cortes anunciados no início do ano, que preveem 20% na parte de custeio e 60% no setor de investimento. Em matéria publicada no site da Sedufsm no dia 20 de julho, o pró-reitor adjunto de Planejamento, Joeder Soares, comentou que o plano traz muitos impactos para o funcionamento da instituição, e que só será implementado em caso de extrema necessidade. Medidas de contingenciamento já têm sido colocas em prática em outras instituições, como na Unipampa, e geraram demissões de terceirizados.

Questionado sobre o referido plano, o pró-reitor de Administração, José Segalla, comentou que ainda não está definida a implantação e que a universidade espera os rumos do MEC no governo interino. Todavia, a própria entidade de reitores federais, a Andifes, prece não ter uma resposta clara sobre o cenário futuro. Em matéria postada no site da entidade, no dia 22 de junho, foi relatada uma reunião do Conselho Pleno da entidade com a cúpula do ministério. Há falas em tom otimista do ministro interino, Mendonça Filho, mas sem referência, por exemplo, a se serão mantidos ou não os cortes previstos em custeio e investimento.

Recursos

Em seu discurso aos dirigentes, Mendonça Filho afirmou que estaria havendo esforço por parte do MEC em liberar regularmente os recursos. Garantiu que a pasta coordenada por ele tem todo o interesse em manter o investimento em infraestrutura e que “a agenda da Andifes será levada adiante”.

Questionado acerca da nova proposta do governo sobre o reajuste apenas de acordo com a inflação, o ministro disse que, diante do contexto econômico, esta é uma política pública de acordo com a necessidade da sociedade brasileira, mas que a medida não afetará a possibilidade de crescimento na área.

Em resposta às reivindicações apresentadas pelos reitores Orlando do Amaral (UFG), José Arimatea de Matos (UFERSA), Paulo Márcio de Faria e Silva (UNIFAL), Eliane Superti (UNIFAP) e Carlos Alexandre Netto (UFRGS), que foram indicados para representar as regiões do Brasil, o ministro Mendonça Filho anunciou a contratação de 1200 vagas de profissionais técnico-administrativos. “Estas já foram negociadas junto ao ministério do Planejamento e vamos continuar nossos esforços para atender as 3.000 necessárias”, completou.

A presidente da Andifes, Maria Lucia Cavalli Neder (UFMT) avaliou o saldo como positivo, pois o ministro demonstrou compreensão na manutenção do sistema. Já o reitor Klaus Capelle (UFABC) disse que a participação da equipe do ministério foi um sinal positivo, mas que os objetivos e a forma de trabalho da nova gestão da pasta, ainda não ficaram totalmente claros. Na avaliação do reitor Paulo Márcio (UNIFAL) o ponto alto do encontro foi o ministro ter demonstrado compreensão sobre a importância das universidades federais e por afirmar que fará todos os esforços para o funcionamento destas instituições.

Protesto contra desmonte


Em contraponto às avaliações positivas de alguns reitores sobre o debate com o MEC, na última quarta, 29, uma série de entidades ligadas ao setor educacional realizaram um ato junto ao Ministério da Educação, protestando contra o que consideram um “desmanche da educação pública”.

A Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra) destacou que estava se somando à mobilização da CNTE (Confederação dos Trabalhadores em Educação) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nota publicada no site destaca que “não vamos admitir sucateamento do MEC, com a extinção de secretarias importantes como a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que garante uma política afirmativa de inclusão na educação; a diminuição dos orçamentos para o financiamento da educação e, principalmente, o desmantelamento do Fórum Nacional de Educação (FNE), garantido na Constituição Federal”.

Texto: Fritz R. Nunes com informações da Andifes e da Fasubra

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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