Moradores dos fundos da olaria da UFSM vão continuar sem luz
Publicada em
26/07/16 17h10m
Atualizada em
26/07/16 17h30m
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Juiz não atendeu solicitação de advogado e audiência foi mantida para 3 de agosto
E depois de 45 dias sem luz, as 31 famílias, num total de aproximadamente 170 pessoas, deverão continuar assim, às escuras, e sem usar nada que seja elétrico para minimizar os rigores da estação fria, pelo menos até o dia 3 de agosto. É que, em que pese a posição do Ministério Público Federal (MPF), através da procuradora federal Bruna Pfaffenzeller, favorável à religação da luz, e também da própria procuradoria jurídica da UFSM, de análise similar ao MPF, o juiz responsável pelo caso, Gustavo Cignachi, não aceitou antecipar a audiência conciliatória que tratará da desocupação da área nos fundos da olaria da universidade. Ele manteve o encontro que está marcado para o dia 3 de agosto.
Na última sexta, 22, quando as famílias foram informadas da data da audiência de conciliação, o advogado Adir Moraes fez uma petição ao juiz em que solicitava a antecipação da audiência, mesmo que apenas para tratar da questão da religação da luz. Todavia, o magistrado alegou falta de agenda para tratar da questão antes do dia 3 de agosto. Para o defensor das famílias, a situação é preocupante, pois existem pessoas idosas que enfrentam enfermidades, e crianças também com dificuldades de saúde.
Acompanhe aqui a matéria com a posição da procuradora federal. E leia também a matéria sobre a marcha realizada pelas famílias e entidades apoiadoras no campus da UFSM, terça-feira da semana passada.
Veja também, abaixo, o vídeo sobre a manifestação das famílias e entidades apoiadoras ocorrida na terça, 19.
Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm