Reitor informa que eleição de Conselheiros na UFSM será adiada Publicada em
Atualizada em 22/12/16 17h15m
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O processo de eleição de conselheiros, tanto ao Conselho Universitário (Consun), quanto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), será adiado para 2017. A data ainda não está definida, mas provavelmente ocorra somente após a consulta para a escolha do novo reitor, cuja data possivelmente seja em meados de julho. A informação sobre o adiamento da eleição aos conselhos foi dada pelo reitor Paulo Burmann, semana passada. Na quinta, 15, ele falou aos membros do Consun, e na sexta, aos membros do CEPE.

Burmann justificou o adiamento no processo de eleição dos conselheiros em virtude de dois motivos: a escolha deveria ter acontecido no período mais recente, mas o fato de os segmentos estarem em greve, teria inviabilizado o processo; já a explicação para que não ocorra no início do próximo ano é que, com o retorno do semestre letivo, em março, o processo sucessório para o novo comando da instituição deverá ser deflagrado.

A decisão da reitoria de adiar o processo para eleição dos conselheiros não teve contestações nas reuniões dos dois conselhos. Durante a sessão do Consun de quinta, 15, apenas a servidora técnico-administrativa aposentada, Maria Loura da Silveira, ponderou que na atual legislatura do Conselho Universitário, não há presença de docentes aposentados, o que descumpre o regimento.

Paulo Burmann respondeu que essa questão não havia sido resolvida por aspectos burocráticos e legais, envolvendo a pessoa que tinha se candidato. Conforme Loura, o reitor disse que, brevemente, outro edital será publicado para preencher essa vaga. “Se vai abrir edital para o caso do docente aposentado, por que não abrir para os demais”, questionou ela em depoimento à assessoria de imprensa da Sedufsm.

Dois ex-conselheiros ouvidos pela assessoria de imprensa da Sedufsm consideram inusitada a ideia de adiar o processo eleitoral para a escolha de conselheiros. Segundo um deles, vários dos membros dos conselhos são cargos natos, ou seja, estão lá por representação, como por exemplo, diretores de centro, sem necessidade de eleição. E, que, portanto, o processo de eleição não demanda um trabalho extenso, pois apenas parte dos membros é eleita.

O outro ex-conselheiro ouvido pela Sedufsm também avaliou que não vê motivo para que não se faça a eleição aos conselhos em meio a um processo de debate sobre a escolha do novo reitor. “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, frisou.

Texto e foto: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm