Resistir em unidade é eixo da Política Sindical do ANDES-SN em 2017 SVG: calendario Publicada em 27/01/17 22h03m
SVG: atualizacao Atualizada em 27/01/17 22h53m
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Delegados do 36º Congresso deliberaram pelo 15 de março como Dia Nacional de Greves e Paralisações

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Os quase 500 docentes presentes no 36º Congresso do ANDES-SN reforçaram aquilo que já vinha sendo constatado nas bases pelo país afora: se 2016 foi um ano que maltratou, quase sem descanso, os trabalhadores brasileiros, o ano recém-iniciado não guarda perspectivas de amenizar as pancadas advindas dos diversos projetos de lei, propostas de emendas constitucionais e medidas provisórias em tramitação acelerada no Congresso Nacional. As contrarreformas da Previdência e Trabalhista, por exemplo, já devem voltar à pauta em fevereiro, quando do retorno das atividades parlamentares.

Se o cenário é de aspereza, a resposta dos trabalhadores tem de ser à altura. É isso que a plenária de Tema II – Políticas Sociais e Plano Geral de Lutas -, ocorrida na quinta-feira, 26, e manhã da sexta, 27, definiu: empenhar esforços para consolidar um polo amplo, classista e de resistência, que inclua centrais sindicais e suas bases, movimentos populares e estudantis, para enfrentar, em unidade, as ofensivas contra direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Visando dar um passo à frente nesse objetivo, os delegados aprovaram a realização de uma reunião nacional das entidades classistas com movimentos sociais e estudantis, tendo como pauta central a concretização do encontro nacional da classe trabalhadora, conforme já deliberado no 60º Conad, em 2016.

Outra resolução aprovada no eixo de ‘Política Sindical’ deu conta de firmar uma primeira grande data de luta no calendário nacional do ANDES-SN. Trata-se do 15 de março, Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações na perspectiva de construção da greve geral, que, inclusive, foi aprovada por unanimidade como ação necessária de ser fomentada pela entidade, junto à CSP-Conlutas, ao Espaço de Unidade de Ação, aos Fóruns em Defesa do Serviço Público, ao movimento estudantil e às demais centrais e organizações sindicais e populares da cidade e do campo.

Nas resoluções do 36º Congresso do ANDES-SN, também constará a importância de a categoria estar unida para se posicionar contra a Emenda Constitucional 95/16 (antiga PEC 55), que congela os investimentos públicos por 20 anos; a Lei Complementar 156/2016 (antigo PLP 257/16) e seus efeitos negativos sobre estados e municípios e as contrarreformas Previdenciária e Trabalhista.

Contra o conservadorismo

Após intenso debate na plenária, os delegados aprovaram, para este ano, “lutar contra a agenda autoritária e conservadora do governo ilegítimo de Michel Temer”.

A continuidade e o reforço do apoio às diversas formas de luta em defesa da educação pública também foi saudada e aprovada pelos presentes, que destacaram o processo combativo das ocupações protagonizadas por estudantes secundaristas e universitários e assumiram o compromisso de seguir combatendo a perseguição e a criminalização dos lutadores sociais.

36º Congresso do ANDES-SN

Tendo iniciado na segunda-feira, 23, o evento segue até o sábado, 28, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

 

Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

 

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