França possui 2,85 milhões de desempregados SVG: calendario Publicada em 29/12/11 11h19m
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Crise européia afeta futuro de políticos como Sarkozy

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A crise financeira na qual a Europa submergiu desde meados de 2008, agravada em 2010, está deixando suas marcas na maioria dos países desse continente. Numa tentativa de tentar conter o endividamento dos países e reequilibrar as finanças, os governos investem em cortes sociais, implementando medidas que vêm de encontro aos interesses dos trabalhadores, como o arrocho salarial.

A França, assumindo um caráter sintomático da crise, apontou o maior índice de desemprego em 12 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho. Apenas em novembro, registrou-se, na França Continental, um aumento em 29.500 de pessoas em busca de emprego, atingindo 2,85 milhões, o que corresponde a uma alta de 1,1% no mês e de 5,2% no ano.

Não eram observados números dessa natureza desde novembro de 1999, fato que acaba por dificultar a reeleição do atual presidente, Nicolas Sarkozy.

Vale ressaltar que o dado mensal do Ministério do Trabalho, embora não esteja de acordo com os padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), é o indicador doméstico de emprego mais divulgado no país.
De acordo, no entanto, com os dados divulgados no dia 1º de dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE), em conformidade com a OIT, a taxa de desemprego na França Continental subiu em 0,2% no terceiro trimestre – de 9,1 para 9,3%.

Reino Unido e o desaparecimento do euro

A crise na Europa desencadeou o estremecimento da Zona Euro e da moeda comum européia, o euro. Um dos países que se mantém contrário à adesão do euro é o Reino Unido. Dez anos após o início de sua utilização, os britânicos afirmam que evitaram o pior ao conservar a libra esterlina, favorecendo o isolamento monetário. As porcentagens revelam: 65% dos britânicos crêem no fim do euro, enquanto que 19% apostam em sua manutenção.

No entanto, dados da Comissão Européia assinalam que o isolamento não foi capaz de propiciar a total segurança do país: o déficit público britânico será maior em 2011 que o da Grécia e sua dívida é similar à da França. O índice de desemprego atingiu o máximo em 17 anos e a inflação está quase o dobro do patamar médio da Eurozona.

Fonte: Portal do Terra e Portal Vermelho
Foto: frenchtribune.com
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes, da SEDUFSM

 

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