Senador defende corte de gastos com servidores
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Análise de parlamentar é desmentida pelo Ipea
“O governo não pode perder de vista as questões que são importantes para o Brasil. Por exemplo, tem de parar urgentemente com a criação de cargos comissionados, de empresas, fundações e autarquias. Isso tem criado sérios transtornos com o aumento da folha de pagamento”. A afirmação do senador Jayme Campos (DEM-MT) refere-se a possíveis resoluções do país para contornar os impactos da crise internacional. Sua posição é de que o governo deve conter os gastos com o funcionalismo.
Contudo, se formos analisar os resultados do estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), veremos que o funcionalismo público já não é prioridade há algum tempo. A pesquisa contraria o diagnóstico do senador, revelando que o número de servidores públicos concursados permanece quase equivalente ao início da década de 1990, sendo que, em 2010, constatou-se um índice inferior. Enquanto em 1991, havia 991.996 servidores, entre civis e militares, e 46.196 aposentados; em 2010 os números baixaram para 970.605 e 36.600, respectivamente.
Combate à crise
Apesar de possíveis cortes no orçamento que serão realizados, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), avalia positivamente as medidas tomadas até agora pelo país para contornar os efeitos da crise: “Vamos ter que aguardar como vai se situar essa questão da crise internacional e verificar se o Brasil terá de tomar alguma medida extra. Até agora o Brasil tomou todas as medidas necessárias para que o crescimento econômico se mantenha em equilíbrio”, defende o senador.
Ao que tudo indica, o contexto de crise internacional cobrará que os temas econômicos adquiram um caráter prioritário em 2012.
Fonte e foto: Agência Senado
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes, da SEDUFSM