Ato na UFSM carrega a cruz da educação e dos serviços públicos SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 28/11/17 19h38m
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Protesto em frente à reitoria chamou a atenção para temas como racismo e perda de direitos

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Caminhada seguindo pela Avenida Roraima, no campus de Camobi

A manhã de terça-feira foi de via-crúcis no campus da UFSM, em Santa Maria. Os segmentos da UFSM, capitaneados pelos técnico-administrativos em greve, com o apoio de outras entidades, como a Sedufsm e trabalhadores em educação da base do Cpers, realizaram na manhã desta terça uma caminhada pelo campus. Dezenas de manifestantes marcharam desde o 'Lonão' da Assufsm até o prédio da reitoria, que está ocupada por estudantes do Movimento Negro, que pedem um basta aos atos de racismo na instituição, e se encaminharam até o gramado em frente à Administração Central.

No local, pregaram cruzes de madeiras com palavras de ordem inscritas. Essas palavras denunciavam desde o machismo, racismo e homofobia, até questões que afetam diretamente o dia a dia dos servidores públicos, como a reforma da previdência, reforma trabalhista, lei do congelamento de investimentos públicos por 20 anos e a destruição da carreira. O governo gaúcho também foi lembrado com uma cruz em que estava inscrito: "Fora, Sartori!".

Durante a caminhada, técnicos e professores, tanto federais quanto da rede estadual se revezaram ao microfone. Loiva Chansis, da Assufsm, convidava técnicos, estudantes, professores, e até trabalhadores terceirizados, para vir para a marcha, defender a universidade, os serviços públicos e os direitos usurpados pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Em frente ao prédio da reitoria, além de pregar as cruzes, os caminhantes deixaram o espaço de manifestação ao microfone aberto aos interessados. Falando em nome dos estudantes que ocupam o prédio da reitoria (Ocupação Antirracista), Laiana Toledo, que integra a coordenação do Diretório Central dos Estudantes (DCE), argumentou que depois que aconteceram dois episódios de racismo na instituição, as iniciativas de cunho pacífico não surtiram o efeito esperado. Em virtude disso e, segundo ela, diante da falta de diálogo por parte da Administração Central com o intuito de responsabilização dos envolvidos em racismo, o que restou foi uma ação mais direta, expressada pela ocupação.

Texto e foto: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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