Em reunião com reitor, Sedufsm problematiza avaliação docente
Publicada em
29/01/18 17h40m
Atualizada em
29/01/18 17h59m
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Sindicato deve se reunir, em março, com a Comissão Própria de Avaliação da UFSM
O processo pelo qual os professores e professoras da universidade são avaliados tem gerado discussões e controvérsias – algumas dessas expostas na reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira, 29, entre diretores da Sedufsm e o reitor da UFSM, Paulo Burmann. Gihad Mohamad, diretor presente à reunião, explicou que a avaliação docente, tal como está estruturada, tem gerado desgaste aos(às) docentes, além de não se constituir como ferramenta para que os(as) professores(as) repensem seu fazer docente.
As questões abertas, explicou Mohamad, permite que os(as) estudantes escrevam sem qualquer tipo de filtro, de forma que, muitas vezes, as avaliações são agressivas aos(às) professores(as). E quem tem acesso a esses questionários são somente as chefias de departamento, o que também pode favorecer atitudes de perseguição, em casos específicos nos quais há o envolvimento de questões pessoais. O diretor da Sedufsm lembrou que o sindicato não é contrário ao processo de avaliação docente, mas propõe uma rediscussão sobre os mecanismos avaliativos.
O professor Burmann, que estava acompanhado de seu vice, Luciano Schuch, e da Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Márcia Helena Lorentz, concordou com as ponderações feitas pelos diretores (além de Mohamad, estiveram presentes João Gilli Martins, Carlos Pires e Hugo Blois Filho), porém ressalvou que já existe um órgão na UFSM responsável por cuidar da avaliação institucional, a Comissão Própria de Avaliação (CPA). Para avançar nas discussões sobre uma alternativa à avaliação docente atual, o sindicato deve se reunir com os membros da CPA no final de março, com data ainda a definir. Gilli, vice-presidente da Sedufsm, acrescentou que o processo de avaliação docente tem de se dar nos marcos do projeto pedagógico de cada curso. “Temos de montar uma equipe de trabalho, trazendo experiências de outros locais”, disse o diretor.
Sede no campus
O professor Hugo Blois Filho lembrou, na reunião desta segunda, um tema já muito tratado com a reitoria: a construção de uma sede para a Sedufsm no campus de Camobi. Ao questionar Burmann sobre o andamento desta questão, o reitor respondeu que o processo ainda está com a Procuradoria Jurídica da UFSM, de forma que a Administração Central aguarda um posicionamento formal do órgão. O reitor, contudo, acredita que no mês de março já seja possível realizar a chamada pública para dar início ao processo – se a Procuradoria der aval positivo à construção da sede. “Temos vontade política, mas estamos ‘pecando’ na burocracia”, concluiu Burmann.
Reitor recebe cartão
Aproveitando o encontro, a diretoria da Sedufsm entregou o cartão “Compartilhar Conquistas” ao reitor Paulo Burmann. Através do cartão, o(a) filiado(a) à Sedufsm pode obter descontos em diversos estabelecimentos. Se você ainda não solicitou seu cartão, entre em contato com o sindicato.
Burmann também recebeu a agenda 2018 da Sedufsm, que, a partir da próxima segunda-feira, 5, já estará disponível a todos(as) os(as) sindicalizados(as). O exemplar recebido pelo reitor fez parte de uma pequena leva de agendas confeccionadas para serem levadas ao 37º Congresso do ANDES-SN, que terminou no último sábado, 27, em Salvador (BA).
Texto e fotos: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm