Intervenção no Rio foi um ato populista, diz professor da UFSM SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 20/04/18 15h51m
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Dejalma Cremonese fala sobre fragilidade da democracia, entre outros temas

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Dejalma Cremonese entende que em 2016 houve uma 'ruptura democrática'

A intervenção federal com o uso de militares das Forças Armadas na Segurança Pública do Rio de Janeiro tem um caráter mais “populista” do governo de Michel Temer, do que realmente uma iniciativa que poderá dar solução à violência no estado fluminense. A opinião é de Dejalma Cremonese, filósofo e doutor em ciência política, atualmente lotado como professor no departamento de Ciências Sociais da UFSM. Ele concedeu uma entrevista à assessoria de imprensa da Sedufsm, que você pode conferir integralmente, em vídeo, logo ao final dessa matéria.

Para Cremonese, o que se observa no Rio de Janeiro é que, em virtude da ausência de políticas públicas do Estado, setores da comunidade se organizam de forma alternativa, e muitas vezes até de forma ilegal para suprir a debilidade estatal. Nesse sentido, analisa o professor, não é a intervenção militar que resolverá essa carência das políticas públicas. Em relação ao fato de militares ocuparem cada vez mais espaço em um governo civil – o Ministério da Defesa, pela primeira vez desde que foi criado, foi ocupado por um General- Cremonese vê como resultado de um governo (Temer) que está enfraquecido.

De qualquer sorte, na visão do professor, o que vem acontecendo no Brasil, com a presença cada vez mais constante dos militares, não apenas em postos do governo, mas também com declarações na imprensa que ganham manchetes, com críticas à política, é o sintoma de algo que já tivemos no passado. Segundo ele, em 130 anos de existência da República, os militares participaram direta, ou indiretamente, em boa parte da vida política nacional. No entendimento de Cremonese, desde 1985 vivíamos um período extenso na vida democrática do Brasil. A virada na chave pode ter sido, na visão dele, a partir da “ruptura democrática” expressada pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Acompanhe a íntegra da entrevista com o professor Dejalma Cremonese:

Texto: Fritz R. Nunes

Frame: Ivan Lautert

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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