Marina: “sindicato é um pólo de resistência” SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 16/01/12 21h36m
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Análise do ANDES-SN critica dados sociais do governo

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Em seu discurso de abertura ao 31º Congresso do ANDES-SN, neste domingo (15), em Manaus, a presidente do sindicato, professora Marina Barbosa Pinto, destacou a entidade como importante “pólo de resistência” junto com outras instituições e movimentos sociais em âmbito mundial que combatem o imperialismo. “Estas resistências pautam-se na luta por melhores condições de vida, direito ao trabalho, e democracia. Estamos numa trincheira de luta que cresce”, enfatizou a presidente.

Para Marina, independe do discurso do governo federal, de que a crise internacional não afeta de forma mais incisiva o Brasil, o primeiro ano do governo Dilma “revelou a dureza, sempre se utilizando da justificativa da crise, expressa na retirada de direitos, retração nos salários, criminalização das lutas e dos lutadores e privatização do estado. O reajuste zero em dois anos para o funcionalismo, a violência contra os movimentos que ousam lutar, o contingenciamento do orçamento, a truculência frente às greves, o reforço das perdas salariais, mais arrocho aos aposentados”.

Segundo a dirigente, esta experiência, em 2011, ensinou que é “imperioso e necessário construir o enfrentamento (com o governo) num patamar superior de reação e unidade”. Ensinou também, segundo ela, “que as greves têm que ser fortes, amplas e unitárias em toda categoria que optar por este instrumento”. Ensinou ainda “que só a mobilização poderá arrancar vitória”.

Conjuntura e dados sociais

Já na análise de conjuntura apresentada à plenária do 31º Congresso, a diretoria do Sindicato Nacional, em 16 páginas, faz uma radiografia dos problemas internacionais, mas também passa um pente-fino da realidade brasileira.

Conforme o texto, em que pese o fato de o Brasil ser hoje a sétima economia do mundo e, breve, a sexta, tem a 10ª pior distribuição de renda, conforme o índice Gini (PNUD/ONU). Além disso, o país ocupa a 84ª posição no índice de atendimento aos direitos humanos (ONU), isso porque milhões de brasileiros vivem na miséria, passam fome e metade da população não tem acesso a saneamento de básico.

Ainda no texto de conjuntura, o ANDES-SN ressalta que “as classes médias viram no lulismo um fator de integração, ascensão social e progresso econômico”. Contudo, “os programas sociais (Bolsa Família e outros, que beneficiam 58% da população, contra 8% em 1978) não consomem mais que 0,4% do PIB e denunciam a incapacidade do governo e do capital para desenvolver as forças produtivas capazes de incorporar as massas brasileiras a um processo de desenvolvimento econômico-produtivo”.

Grupos de trabalho

Durante esta segunda, 16, os delegados e observadores do Congresso de Manaus se dedicaram aos trabalhos em grupo, discutindo os temas que estarão em pauta nesta terça, pela manhã e pela tarde, durante as plenárias do tema 2 (Centralidade da Luta) e do tema 3 (Políticas sociais – educacional, geral e direitos e organização dos trabalhadores). Conforme a organização do evento, os participantes do 31º Congresso superaram a casa dos 400 participantes: 323 delegados; 45 observadores; 4 convidados; 35 diretores do sindicato nacional, totalizando 66 seções sindicais.

Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de Impr. da SEDUFSM

 

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