Sindicato divulga ‘Carta de Belém’ reforçando disposição para unidade
Publicada em
07/02/19 23h09m
Atualizada em
08/02/19 17h22m
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38º Congresso do ANDES-SN ocorreu de 28 de janeiro a 2 de fevereiro
Dos debates realizados nos quase sete dias de Congresso, a diretoria do ANDES-SN elaborou a ‘Carta de Belém’, documento que sintetizou as principais discussões e encaminhamentos da 38ª edição do evento, que este ano ocorreu na Universidade Federal do Pará (UFPA).
A carta, que pode ser lida aqui, salienta a importância da unidade entre as diversas entidades representativas da classe trabalhadora para fazer frente aos projetos que visam retirar direitos e cercear liberdades.
“Retrocessos que passam pela negação das garantias do direito de existir, a partir do momento em que se ampliam os índices de feminicídio, de violência contra o(a)s LGBTT e os assassinatos dos negros e negras nas periferias, assim como as medidas do governo Bolsonaro contrárias à garantia dos direitos fundamentais, como a Previdência pública, a Educação e a Saúde públicas e gratuitas, o direito ao trabalho, a defesa da natureza e dos povos originário”, aponta trecho do documento, que ainda destaca a luta pela revogação da Emenda Constituinal (EC) 95 e da lei das terceirizações. Outros apontamentos trazidos pela Carta referem-se à defesa da liberdade de cátedra aos/às professores/as, da democracia dentro das instituições de ensino superior, da carreira docente e do financiamento público para a educação pública.
Acerca do combate às opressões de gênero, étnicorraciais e sexuais, os/as delegados/as aprovaram uma série de ações, a exemplo da incorporação ao calendário do ANDES-SN do dia 28 de junho (Dia Internacional do Orgulho LGBTT), data de luta nacional contra a LGBTTfobia no interior das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino Superior. O próximo dia 8 de março também entra como data de luta no calendário do Sindicato Nacional Cabe lembrar, também, a aprovação histórica acerca da paridade nas diretorias do ANDES-SN como forma de ampliar e potencializar os espaços de atuação política das mulheres.
No que tange à política agrária, urbana e ambiental, ressalta-se a solidariedade e envolvimento nas lutas em defesa dos povos indígenas e das populações quilombolas e ribeirinhas, bem como o repúdio aos crimes ambientais ocorridos em Mariana e Brumadinho (MG).
Texto e foto: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm