Docentes do campus de Santa Maria decidem aderir à greve geral SVG: calendario Publicada em 04/06/19 17h36m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/06/19 17h40m
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Plenária nesta terça, 4, definiu também retomada da assembleia permanente

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Votação durante a assembleia desta terça

Em assembleia que ocorreu na manhã desta terça, 4 de junho, no Auditório B1 (Marie Curie), os docentes da UFSM do campus de Santa Maria, decidiram aderir à greve geral de 14 de junho. O protesto, que está sendo convocado pelas principais centrais sindicais do país, tem como eixo principal a oposição ao projeto de reforma da previdência do governo Bolsonaro, com acréscimo de outros temas como o fim dos cortes orçamentários na educação.

Na Unidade da UFSM em Cachoeira do Sul, a decisão de aderir à mobilização de 24h foi aprovada na última quarta, 29 de maio. Já nos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, a deliberação ocorre na quinta, 6 de junho. Durante a assembleia desta manhã, também ficou definido que a mesma voltaria a se tornar permanente, o que permite que haja convocação de forma mais ágil, com menos trâmites burocráticos.

O tema da reforma da previdência, que norteia a luta atual de servidores e trabalhadores do setor privado, foi destaque nas falas do diretor da Sedufsm, Gihad Mohamad, e também do assessor jurídico, Heverton Padilha. O advogado também fez uma manifestação durante a reunião em que resumiu algumas das medidas que o governo Bolsonaro vem tomando, e que afetam tanto serviço público quanto as universidades. Para Héverton, o Executivo tem usado de forma demasiada os decretos, que deveriam ser instrumentos apenas para regulamentar as leis, mas que acabam sendo utilizados como uma forma de legislar. Também merecem análise as medidas provisórias, que também estão sendo usadas de maneira exagerada, conforme o advogado.

‘Justiça social’

Durante a plenária desta terça também entrou em discussão a bandeira que tem sido levantada pelos docentes que integram o Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA), que se refere à proporcionalidade entre os regimes de trabalho. E quem tem encabeçado de forma intensa essa proposta, é a professora Nara Quadros, que é da base da Sedufsm e também do Sinasefe. Ela relatou que houve avanço na discussão do tema com a Ordem dos Advogados do Brasil. Na Comissão de Assuntos Sociais da OAB, a argumentação da professora Nara Quadros, junto com documentos que foram levados, possibilitou o entendimento que essa demanda pode ser vista como o resgate de uma “justiça social” para a categoria docente.

Esse tema, que já foi levado ao 38º Congresso do ANDES-SN, no início deste ano, será reapresentado em forma de Texto de Resolução (TR), pela professora Nara Quadros, no 64º Conad, que acontece de 11 a 14 de julho, em Brasília. A disposição de luta da docente também a fará peregrinar junto ao Ministério da Economia.

64º Conad

A diretoria da Sedufsm também apresentou à plenária uma proposta sobre o 64º Conad. Conforme o tesoureiro-geral da seção sindical, em função dos gastos que têm sido efetuados no que se refere às mobilizações o ideal é que fossem ao evento apenas um delegado e um (uma) observador (a). Nessa linha, foi aprovado como delegado o nome do presidente da Sedufsm, professor Júlio Quevedo. Em relação a observadores, a professora Laura Fonseca apresentou proposta de que fossem dois observadores. Contudo, a proposta aprovada pela plenária foi a de que seja apenas um delegado e uma observadora, sendo que, no caso, é o da professora Nara Quadros.

Texto e foto: Fritz R. Nunes

Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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