Mulheres ganharam 28% a menos do que os homens em 2011 SVG: calendario Publicada em 30/01/12 14h32m
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Disparidade também existe quando se compara brancos e negros

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Mulher negra que trabalha é duplamente discriminada

A renda do trabalhador brasileiro apresentou cenário favorável em 2011, mas as disparidades nos ganhos ainda persistem. As mulheres ganharam, em média, 28% a menos do que os homens em 2011. Os dados foram fornecidos pelo gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo. No ano passado, em média, as mulheres ganharam R$ 1.343,81 contra R$ 1.857,64 dos homens.

Isso ocorre num ano em que o rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal, de homens e de mulheres, foi estimado em R$ 1.625,46. A quantia é equivalente a aproximadamente três salários mínimos, e foi o valor anual médio mais elevado desde 2003, 2,7% superior a 2010.

A disparidade não atingiu somente gênero, mas também raça. No ano passado, os trabalhadores de cor preta ou parda ganhavam, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. As médias anuais de renda, em 2011, foram de R$ 1.073,22 para os trabalhadores de cor preta e de R$ 1.121,44 para os de cor parda, enquanto a dos trabalhadores de cor branca foi de R$ 2.050,25.

Para o professor do departamento de Geociências da UFSM, Carlos Pires, que também é da direção estadual do ANDES-SN, o movimento social tem lutado arduamente contra todo tipo de discriminação. Porém, segundo ele, os resultados da pesquisa mostram que a sociedade brasileira ainda está longe de ser igualitária.

Pires ressalta que a discriminação se dá em relação à mulher branca, cujo salário atinge apenas 80% do salário do homem branco. Essa discriminação se acentua quando se considera a média dos salários do homem branco em relação à média dos salários de um homem negro. O salário do homem negro atinge apenas 60%. Não está considerada ainda a média dos salários da mulher negra. E esta, acrescenta o professor da UFSM, certamente está duplamente discriminada.

Texto: Fritz R. Nunes com informações do estadão.com.br
Foto:memoriaemovimentossociais.org.br
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM


 

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