Desemprego na zona do euro é o maior em 13 anos
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Atualizada em
31/01/12 16h28m
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Bloco de países possui 10,4% de desempregados
Foram registradas 16,469 milhõesde pessoas desempregadas na zona do euro em dezembro de 2011, número que apresenta pouca diferença se comparado ao mês anterior (novembro), que registrou uma quantia de 16,449 milhões. Um ano antes, no entanto, esse número era menor, contabilizando 15,718 milhões.
Segundo informações da Dow Jones, os índices registrados são os mais altos desde 1998 e a massa desempregada nos 17 países da zona do euro atingiu a porcentagem de 10,4% em dezembro do último ano.
As taxas, contudo, não são comuns a todos os países do bloco, sendo que alguns apresentam valores substancialmente mais altos que outros. Enquanto o governo da Alemanha noticiou uma taxa mínima recorde de 6,7% em janeiro, a taxa de desemprego na Espanha permaneceu em 22,9%, a mais alta registrada pela pesquisa da Eurostat. Já em Portugal o índice aumentou de 13,2 para 13,6%, e na Irlanda e Itália houve alta para 14,5% e 8,9%, respectivamente.
Espanha
Os índices de desemprego atingem sua máxima na Espanha, com cinco milhões de pessoas, quase 23% da população economicamente ativa. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam que, apenas no quarto trimestre, 295,3 mil pessoas perderam seu trabalho, o que elevou o número total de desocupados em 2011 para 5,273 milhões. Dados também revelam que 1,575 milhão de lares espanhóis têm todos os seus membros desempregados.
O Executivo espanhol deve aprovar, nas próximas semanas, uma nova reforma trabalhista, reivindicada pela patronal e diversos organismos internacionais que consideram a legislação espanhol muito rígida. Mas os sindicatos majoritários, Comissões Operários (CCOO) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), questionam a idoneidade dessa saída, já que com a reforma anterior, aprovada pelo governo de José Luis Rodríguez Zapatero em junho de 2010, o desemprego seguiu em constante alta. As entidades acreditam que as políticas de ajuste agravam o problema do desemprego e pedem ao Executivo que as revise.
Fonte: Estadão e UOL
Foto: SIC Notícias
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes (SEDUFSM)