Movimentos sociais programam ato no Pinheirinho SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 31/01/12 17h18m
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Ato público foi aprovado durante assembléia no FST

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Um grande ato está marcado para quinta-feira, 2, às nove horas da manhã, em São José dos Campos (SP). A contrariedade à ação dos governos tucanos, estadual e municipal, e dos policiais militares na região do Pinheirinho, é o motivo da manifestação, que reunirá representantes de diversos movimentos sociais do país.

O vice-presidente da Central de Movimentos Populares (CMP), Luiz Gonzaga da Silva, lembrou, além da desocupação do Pinheirinho, a da Cracolândia, no centro da capital de São Paulo. “A luta nos centros urbanos cresce em todo o país, haja vista à cidade e ao estado de São Paulo, que a direita escolheu como palco de seu enfrentamento aos movimentos sociais”, aponta Gonzaga.

O ato foi deliberado durante a Assembléia dos Movimentos Sociais, que reuniu 1,5 mil pessoas e foi realizada no Fórum Social Temático de Porto Alegre.

Dificuldades pós desocupação

A reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, no último dia 22, deixou mais de 1500 famílias sem casas. Por volta das seis horas da manhã, aproximadamente dois mil policiais militares cercaram o local, de propriedade do empresário e especulador Naji Nahas. A prefeitura direcionou quatro ginásios e algumas escolas para os desabrigados. Contudo, a superlotação e os problemas de infra-estrutura não permitem que os moradores despejados vivam em condições dignas, mesmo que temporárias.

Alguns dias após a reintegração, os moradores vêm encontrando dificuldades para alugar casas, tanto devido ao preço alto do aluguel em São José dos Campos quanto à necessidade de um fiador para viabilizar o negócio.

“Não há casas disponíveis para alugar na zona sul de São José. Qualquer imóvel com dois cômodos custa R$ 800 por mês. Além disso, a pessoa tem que ter fiador, mas como alguém que acabou de ser despejado vai ter fiador”, questiona Valdir Martins, liderança dos moradores do Pinheirinho, também conhecido como Marrom. Segundo ele, a exigência dos desabrigados é que a prefeitura passe a ser o fiador no processo de locação.

Audiência Pública

Na noite da última segunda-feira, 30, o Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana (Condepe) realizou uma audiência pública na Câmara Municipal de São José dos Campos para tratar de supostos abusos cometidos pela Polícia Militar durante a reintegração de posse.

Deputados estaduais, vereadores e ativistas passaram o dia nos abrigos recolhendo relatos dos moradores e coletando vídeos e fotos da ação policial. A intenção do Condepe é elaborar um relatório com denúncias de violação de direitos humanos.

Gabinete antiprotesto

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, instituiu um gabinete antiprotesto, que objetiva vigiar as manifestações organizadas nas redes sociais. Isso pode ocasionar mudanças em sua agenda pública, como já aconteceu em dois eventos nos últimos seis dias.

A atitude é decorrente da intensa onda de protestos contra o governo do PSDB no estado, a partir de situações como a desocupação da Cracolândia e do Pinheirinho.

Fonte: Carta Maior e UOL
Foto: pt.org.br
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes (SEDUFSM)

 

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