Nova desocupação em São Paulo agendada para março SVG: calendario Publicada em 02/02/12 18h15m
SVG: atualizacao Atualizada em 02/02/12 18h20m
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Defensoria tenta adiar reintegração da favela Savoy

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Após a reintegração de posse do Pinheirinho, outra ação de despejamento é esperada para o início de 2012, em São Paulo. O foco agora é a favela do Savoy, em Carapicuíba , onde vivem cerca de 5 mil pessoas. Agendada para dia 6 de março, às 6 horas da manhã, a ação já preocupa os moradores do local. A área, de 300 mil m², pertence a Savoy Imobiliária Construtora, que tenta, desde 2005, despejar os moradores do local.

O início da ocupação data de 2003 e, apesar dos anos já transcorridos, a área ainda não possui condições dignas para habitação, podendo ser encontrados ratos, entulho e esgoto a céu aberto. Essa opção, contudo, foi encarada como a única por moradores que não possuíam condições de pagar aluguel.

Quando da instalação no terreno, os futuros habitantes juntaram esforços para realizar a limpeza do local: “Aqui era uma mata fechada. Aconteciam estupros e era muito perigoso. Os moradores das favelas vizinhas que moravam de aluguel se uniram e invadiram. Foram semanas limpando o terreno removendo a terra. Até as crianças ajudaram”, contou a recepcionista Nilda dos Santos, 38 anos.

Defensoria Pública recorre

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo entrou com um pedido na 2ª Vara Cível de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, para tentar prorrogar em 90 dias o prazo para reintegração de posse do terreno onde está a Favela do Savoy.

A defensora pública, Carolina Dalla Valle Bedickalega, alega que o período é necessário para que o Poder Público possa providenciar um lugar para as pessoas irem, já que o município não possui abrigos públicos e os dois únicos ginásios da cidade não têm condições de segurança e higiene para receber os moradores.O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), João de Albuquerque, assegura que os moradores estão dispostos a resistir, caso a decisão judicial de despejo seja mantida.

As pessoas que vivem na favela, no entanto, acreditam no amparo que o prefeito de Carapicuíba, Sérgio Ribeiro (PT), prometera. Ele diz que há três anos vem dialogando com os governos estadual e federal. “Ali é uma área de interesse social já aprovada no plano diretor do município e acreditamos que, com a definição de área de interesse social, o Programa Minha Casa Minha Vida, com a parceria do governo do estado complementando os recursos, teremos condição de construir um conjunto habitacional de 1080 unidades”, afirma Ribeiro.


Fonte: Portal Vermelho e Agência Brasil
Foto: piauiecologia.blogspot.com
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Rafael Balbueno (SEDUFSM)

 

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