Pesquisa avalia impacto da pandemia no trabalho dos servidores das Ifes SVG: calendario Publicada em 06/05/20 17h27m
SVG: atualizacao Atualizada em 16/07/20 10h39m
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Projeto é desenvolvido pela UFSM em parceria com pesquisadores de outras universidades do país e do mundo

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Uma pesquisa, desenvolvida por pesquisadores da UFSM em parceria com pesquisadores de outras Instituições de Ensino Superior do Brasil e de mais países, tem por objetivo entender como a pandemia de COVID-19 vem impactando o trabalho dos servidores docentes e técnico-administrativos em educação.

A pesquisa, que pode ser lida e preenchida aqui, traz perguntas relativas às atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão, levando cerca de 15 minutos para ser respondida. As questões estão disponíveis em três idiomas (português, inglês e espanhol), podendo ser respondidas de forma anônima.

A pesquisa também pode ser acessada pelo QR Code que segue abaixo. Basta ligar a câmera de seu celular a apontá-la para a imagem. A pesquisa abrirá automaticamente. 

Claudio Camfield, docente do departamento de Administração da UFSM em Palmeira das Missões, explica que a pesquisa foi lançada na última terça-feira, 5 de maio, ao público, e que deve seguir em vigência até o dia 31 de agosto de 2021, podendo ser estendida até o final do ano que vem. O período mais alargado de coleta de dados explica-se pelo interesse dos pesquisadores em capilarizar o máximo possível a pesquisa, oportunizando-a atingir não só outras universidades do país, mas do mundo. De início, além do professor Camfield, mais dois docentes do departamento de Administração da UFSM em PM estão envolvidos no projeto, além de dois docentes do curso de Ciências Econômicas da UFSM em PM, um docente do departamento de Engenharia Rural da UFSM em Santa Maria e uma técnico-administrativa ligada ao Gabinete de Projetos de PM. Além disso, o projeto já conta, de início, com a parceria de um professor do curso de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), bem como de uma professora da Universidade Zambeze, em Moçambique, que é egressa do mestrado em Agronegócio do campus de PM. Outra parceria já firmada internacionalmente é com um docente e pesquisador da área de gestão da Universidade da Beira Interior (Portugal). Camfield também já encaminhou o projeto ao presidente de um centro de pesquisa que opera em Portugal e Espanha, e do qual o próprio professor de Palmeira das Missões faz parte, para que o projeto seja divulgado nestes dois países.

A partir de agora, com a pesquisa já na rua, a ideia é seguir divulgando a pesquisa para outras universidades brasileiras e internacionais. “É uma pesquisa que está no início. Sentimos a necessidade de nos envolvermos nesse tema que tem uma importância mundial, e pensamos em uma forma de contribuirmos para um melhor entendimento sobre qual o impacto que toda essa pandemia vem tendo nas instituições públicas de ensino. Neste sentido nós elaboramos um projeto de pesquisa buscando detalhar quais são as atividades que estão sendo desenvolvidas nas universidades públicas. Por isso delimitamos as atividades de administração, ensino, pesquisa e extensão, já que esses são os pilares das universidades públicas, e a partir daí formulamos um instrumento de pesquisa que abrangesse essas quatro áreas de trabalho”, explica Camfield.

Embora a pesquisa siga ativa ao longo de 2021, a ideia é que até dezembro deste ano já sejam divulgados alguns resultados prévios e parciais baseados nos dados coletados até então. Esta divulgação ocorrerá no portal da UFSM, em revistas científicas e em demais portais ligados à educação.

Modificações no trabalho

O principal eixo da pesquisa é entender como o isolamento social vem impactando no desenvolvimento das atividades de servidores docentes e técnico-administrativos em educação. “Estamos acompanhando a evolução da COVID-19 não só no Brasil, mas em outros países, e sabemos que essa pandemia está impactando em vários aspectos, tanto do ponto de vista emocional e psicológico quanto no que tange às formas de trabalhar, já que estamos inseridos em novas situações de trabalho – grande parte delas em forma remota. A UFSM vem trabalhando em parte desta forma remota, através de aulas, reuniões e pesquisas online. Vemos como é importante darmos nossa contribuição buscando saber a opinião dos servidores públicos sobre o desenvolvimento de seus trabalhos nesse período de isolamento social”, explica Camfield.

Contribuições para além da pandemia

As contribuições da pesquisa iniciada por docentes e técnicos do campus da UFSM em Palmeira das Missões podem ser úteis inclusive para o período que virá após a pandemia e o necessário isolamento social. Segundo Camfield, a ideia é oferecer resultados e análises que contribuam para o processo de tomada de decisões principalmente nas instituições públicas de ensino superior.

“A gente vê que os resultados dessa pesquisa podem ajudar a melhorar a formação acadêmica de alunos da pós-graduação, visto que muitos deles estão se adaptando a essa nova realidade de ter de desenvolver seus trabalhos também em casa, então houve uma readaptação com relação aos métodos de pesquisa por parte dos alunos de pós. Alguns alunos de graduação estão tendo aulas remotas via teleconferência, através do Moodle ou de outros sistemas disponibilizados, e também tiveram que se adaptar, então acredito que vá acabar tendo uma repercussão com relação aos alunos de graduação. E também acho que outro resultado que a gente espera é melhorar os métodos de trabalho, visto que muitos docentes e técnico-administrativos em educação que estão em trabalho remoto tiveram que adaptar suas metodologias tanto de pesquisa como de ensino para essa nova realidade através da tecnologia. Eu e os demais pesquisadores do grupo achamos que algumas metodologias poderão ter continuidade mesmo no período pós pandemia, agregando valor posteriormente no ensino presencial”, esclarece o docente do departamento de Administração.

Para ele, a universidade pública tem o dever de dar uma contrapartida à sociedade, e é esse o objetivo da pesquisa, “mostrar um pouco de como as universidades públicas vêm sendo afetadas por essa pandemia”. Uma vez que a pesquisa é direcionada às instituições brasileiras mas também internacionais, o objetivo é que, ao final, possa ser feito um diagnóstico de como a pandemia tem impactado as universidades e os institutos federais brasileiros e estrangeiros, estabelecendo inclusive comparativos.

 

Texto: Bruna Homrich

Foto: Arquivo Pessoal

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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