Universidades brasileiras têm ao menos 823 pesquisas com relação à COVID-19 SVG: calendario Publicada em 11/05/20 17h26m
SVG: atualizacao Atualizada em 16/07/20 10h40m
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Dados divulgados pela Andifes mostram, também, que 992 mil litros de álcool em gel já foram produzidos pelas instituições

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Um balanço divulgado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) na manhã desta segunda, 11, indica que vêm sendo desenvolvidas, ao menos, 823 pesquisas sobre a pandemia do novo coronavírus nas universidades e institutos públicos brasileiros.

As pesquisas desenvolvidas dizem respeito às mais variadas áreas do conhecimento, indo desde a identificação do genoma do vírus até a busca por uma vacina e a redução de custos nos testes para a doença. Outras ações incluem produção de álcool em gel (992 mil litros já produzidos e distribuídos para secretarias de saúde e comunidades carentes), produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), ações de testagem e campanhas de solidariedade. Veja, abaixo, o mapeamento em números:

  • Instituições que responderam para a Andifes: 46
  • Pesquisas em andamento: 823
  • Leitos em Hus*: 2.717 (2.228 normais e 489 de UTI) *inclui leitos próprios e leitos viabilizados em parcerias para a construção e a operacionalização de hospitais de campanha
  • Ações para produção de álcool: 96
  • Ações para produção de EPIs: 104
  • Ações de testagem: 53
  • Ações de solidariedade: 341
  • Campanhas educativas: 697

Especificamente sobre as vacinas, a reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lúcia Pellanda, também presidente da Comissão de Comunicação da Andifes, disse que as pesquisas vêm sendo intensas no sentido de encontrar um imunizante para a doença. Contudo, ainda não é possível prever para quando as universidades terão uma resposta relativa à vacina. “Quando dizemos que a ciência precisa de um tempo é porque a primeira fase é justamente mostrar que não faz mal (a vacina). Antes de mostrar que é efetivo, precisa demonstrar segurança”, disse Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

UFSM

Os (as) estudantes e servidores (as) docentes e técnico-administrativos em educação, bem como os (as) trabalhadores (as) terceirizados (as) da UFSM em todos os seus campi, vêm trabalhando em dezenas de projetos relativos à pandemia do novo coronavírus. Dentre as ações estão a recuperação de respiradores, produção de álcool em gel, reesterilização de máscaras, Observatório de Dados da COVID-19, atividades de atenção à saúde mental e três serviços telefônicos: ‘Disque Covid UFSM’ (para orientar pessoas sobre os cuidados e sobre os procedimentos a serem adotados em casos de sintomas), ‘Disk Pet’ (para tirar dúvidas sobre o novo coronavírus em animais) e ‘Disque Covid 19 Acolhe Mulher’ (para orientar mulheres em situação de violência em meio à pandemia). Para ler mais sobre as atividades desenvolvidas no âmbito da UFSM, acesse a matéria ‘Pesquisadores da UFSM desdobram-se em projetos de contenção à pandemia’.

Retorno das aulas

O presidente da Andifes, João Carlos Salles Pires da Silva, destacou que o retorno às atividades presenciais nas universidades depende de análises locais, mas admitiu a possibilidade de o calendário das universidades não seguir o calendário civil, de forma que as aulas, por exemplo, possam se estender até o ano de 2021.

Segundo destacado no site de Zero Hora, o dirigente explicou que um retorno às aulas seria condicionado ao delineamento de planos que garantam a segurança de estudantes e trabalhadores, com ações de higienização e distanciamento seguro entre as pessoas.

Enem

Embora o ministro da Educação, Abraham Weintraub, insista em manter a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já tendo inclusive declarado que o exame não foi feito para “corrigir distorções” e que se trata de uma “competição”, a Andifes defendeu que a necessidade de adiamento seja levada em conta pelo Ministério da Educação.

“Houve uma manifestação importante, que não pode ser ignorada pela sua força, de um conjunto de instituições no Rio. É natural que as universidades de um estado que enfrenta uma situação aguda alertassem para os riscos de manter esse calendário. Não podemos aqui dissimular a gravidade da situação. Sem dúvida alguma seria irresponsável da nossa parte”, avaliou Salles, que também é reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O presidente da Andifes ainda pondera que têm ocorrido conflitos entre o governo e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “A Andifes tem entendido que o anúncio formal da manutenção do calendário pelo Inep significava apenas um processo necessário para licitações e medidas necessárias para a realização do exame. Há a impressão de que se necessário, e parece necessário, o calendário poderia ser alterado pelo Inep. Isso, no entanto, tem entrado em conflito com propagandas oficiais do governo, o que nos preocupa”, disse Salles.

 

Texto: Bruna Homrich, com informações de UFSM, Zero Hora e O Globo

Foto: Site da UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei)

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

 

 

 

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