Servidores públicos realizam dia de luta nesta quarta, 27
Publicada em
26/05/20 11h33m
Atualizada em
26/05/20 11h33m
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Evento, chamado pelo Fonasefe, tem o apoio de entidades como a CSP-Conlutas
Os servidores públicos realizam nesta quarta-feira (27), um dia de luta, com atos simbólicos em diversas capitais e em Brasília (DF). A iniciativa é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Público Federais (Fonasefe), com apoio da CSP-Conlutas. O objetivo deste dia de luta é repudiar os projetos do governo Bolsonaro de desmantelar os serviços públicos, os salários e empregos dos servidores.
A CSP-Conlutas, que está na organização e participa dessa ação, orienta que as entidades do funcionalismo da Central busquem estabelecer contato com as demais entidades para organizar e preparar os atos presenciais que acontecerão nesse dia. Segundo a entidade, é essencial que seja atendido o distanciamento social e os cuidados necessários de proteção individual, como máscaras e o uso de álcool em gel.
Em resolução aprovada em reunião, a Secretaria Executiva Nacional (SEn) da central sindical orienta a participação da Central. “A CSP-Conlutas, nos marcos de observar os cuidados de proteção, prevenção e higiene, será parte ativa (presencial) na construção e realização dessa mobilização nos estados, regiões ou municípios. Nessa mesma data (27), antes ou depois das ações do funcionalismo, buscaremos, onde for possível, a viabilização de atos simbólicos da Central (com 5, 10… ou até 50 pessoas) para dar visibilidade aos nossos eixos e programa frente à conjuntura”, diz o documento.
Conforme a CSP-Conlutas, é preciso atuar para travar projetos como o de reforma administrativa, que tem interesse do governo Bolsonaro e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A reforma Administrativa almejada pelo governo, já tramita no Congresso desde 2019, constando das Propostas de Emenda Constitucionais (PECs) 186, 187 e 188/19 que compõem o Plano Mais Brasil. O projeto prevê a desregulamentação de direitos constitucionais, além da privatização dos serviços públicos. Essas medidas integram o projeto ultraliberal e de direita que visa à redução da presença do Estado também nos serviços públicos.
De acordo com o integrante da Secretaria Executiva, Paulo Barela, não há alternativa que não a luta. São muitos os ataques, mas Jair Bolsonaro não está sozinho e conta com o apoio de setores importantes do Congresso Nacional para aprovar seus projetos e com o Judiciário para referendá-los. “Assim, não resta alternativa a não ser nos organizarmos e buscar a unidade com o conjunto dos outros setores para reagir neste grave momento que vive o país”, ressalta Barela.
Fonte: CSP-Conlutas com edição de Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm