CSP-Conlutas pede que PGR afaste presidente da Fundação Palmares SVG: calendario Publicada em 04/06/20 11h13m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/06/20 11h15m
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Sérgio Camargo chamou, durante reunião, o movimento negro de “escória maldita”

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A central sindical CSP-Conlutas entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo o afastamento do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. O órgão é vinculado ao governo federal. O motivo da denúncia à PGR são os áudios vazados, pelo jornal O Estado de São Paulo, de uma reunião ocorrida no dia 30 de abril, na qual Camargo chama o movimento negro de “escória maldita”.

Para o advogado da central, Waldemir Soares, “é um absurdo que Camargo ainda esteja à frente da Fundação Palmares desferindo declarações de ódio e racistas contra o movimento negro. Vamos entrar com essa representação por sua saída. Está comprovado que ele não tem condições de presidir uma fundação que deveria defender direitos do movimento, não atacar”, frisa o assessor jurídico.

A representação protocolada nesta quarta-feira (3) pela Central reforça que a Fundação Palmares está sendo prejudicada. “O áudio captado, também comprova que, a partir do posicionamento pessoal do denunciado, as prerrogativas da Fundação Palmares estão prejudicadas. Ora, como conduzir os trabalhos a partir de um presidente que não respeita os valores culturais, históricos, sociais e econômicos da influência negra na formação da sociedade brasileira?”, reitera o documento.

Em trechos divulgados do áudio, o presidente da Fundação Palmares disse que “Zumbi era “filho da p* que escravizava pretos”. Também fez críticas ao Dia da Consciência Negra e a religiões de matrizes africanas, chamando uma mãe de santo pejorativamente de “macumbeira”.

Diante de tais declarações, a representação protocolada pela CSP-Conlutas  apontou ainda que “a permanência do denunciado na função pública que exerce, fere de morte os princípios da legalidade, imparcialidade, moralidade e eficiência contidos no artº 37 da Constituição Federal”.

A CSP-Conlutas, por meio da representação, solicitou que seja instaurado procedimento administrativo para apurar possível prática de Improbidade Administrativa e demais crimes tipificados nos art. 140 e 208 do Código Penal. Além disso, que Camargo seja notificado para prestar esclarecimento sobre o áudio tonado público e prestação de contas das atividades da Fundação Palmares.

 

Fonte: Portal da CSP-Conlutas

Imagem: Fundação Palmares

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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