7 de agosto: Dia Nacional de Luto e Luta contra Bolsonaro
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Atualizada em
04/08/20 15h00m
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CSP-Conlutas impulsionará mobilizações nos locais de trabalho e manterá defesa da quarentena com salário
Nesta sexta-feira, 7 de agosto, ocorre mais um Dia Nacional de Luto e de Luta pelo Fora Bolsonaro. A exemplo das jornadas de mobilização ocorridas nos dias 10, 11 e 12 de julho, a CSP-Conlutas participará da atividade unitária convocada pela Frente Ampla por Fora Bolsonaro, integrada por diversas centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais que estão no campo da oposição ao governo federal. Mantendo sua autonomia política frente às demais organizações, a CSP-Conlutas impulsionará greves, paralisações e atrasos na produção, bem como atividades em lugares públicos.
Como principal reivindicação, a central sindical e popular segue exigindo que os governos nos três níveis decretem uma Quarentena Geral por 30 dias, garantindo renda digna para todos os trabalhadores e pequenos proprietários. Só assim a maioria da população poderá, de fato, ficar em casa para fazer retroceder a pandemia.
Outras pautas de mobilização apresentadas pela CSP-Conlutas são a proibição das demissões e a consequente garantia de estabilidade no emprego; a revogação de todas as medidas do governo que reduziram direitos dos trabalhadores, como as Reformas Trabalhista e Previdenciária; a suspensão do pagamento da dívida pública externa e interna; investimento em saúde pública; garantia de auxílio emergencial no valor de dois salários mínimos à população; defesa dos povos indígenas e do meio ambiente, repudiando a política de Bolsonaro e de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, que preconizam a “passada da boiada” em relação à flexibilização das leis ambientais; suspensão de todas as remoções e despejos; combate à violência doméstica através da destinação de verbas para a formulação de políticas; fim da violência policial contra o povo preto e pobre.
“O caminho é a luta e a unidade da classe trabalhadora. Neste sentido, todo apoio e solidariedade às lutas em curso, como dos trabalhadores da Saúde, dos Correios, dos petroleiros, aos metroviários (que aprovaram greve na última semana e suspenderam após o Metrô de SP recuar nos ataques), à greve sanitária dos trabalhadores do Judiciário de SP (que luta contra a obrigatoriedade do trabalho presencial), dos profissionais da Educação, que ameaçam ir à greve para impedir a volta às aulas em meio à pandemia; ou ainda dos metalúrgicos da Renault, que lutam contra mais de 700 demissões feitas pela montadora no Paraná”, afirma a CSP-Conlutas em seu site.
Fonte e imagem: CSP-Conlutas
Edição: Bruna Homrich/Assessoria de Imprensa da Sedufsm