Centrais sindicais defendem auxílio emergencial em 600 reais SVG: calendario Publicada em 02/09/20 17h20m
SVG: atualizacao Atualizada em 02/09/20 17h23m
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Nota divulgada pela CSP-Conlutas, entre outras entidades, critica valor reduzido pelo governo de 300 reais

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Em seguida ao anúncio do governo federal de reduzir pela metade o Auxílio Emergencial implementado após os efeitos econômicos pós-pandemia, as centrais sindicais emitiram nota conjunta. O objetivo é pressionar o Congresso Nacional contra a medida do governo de Jair Bolsonaro que estende o benefício até dezembro, mas reduzindo à metade o valor, anunciado em 300 reais. Até então, por intervenção dos próprios parlamentares e pressão da sociedade, o valor que vinha sendo pago era de 600 reais.

Os dirigentes sindicais lembraram, em nota, que desde o início da crise sanitária de Covid-19, propuseram a atuação coordenada do Estado (União, estados e municípios) e medidas para a proteção dos/as trabalhadores/as. “No início de março, apresentamos ao Congresso Nacional a proposta de um Abono Emergencial para proteger os mais vulneráveis”, diz o texto.

O documento destaca ainda que o movimento sindical “provou que era necessário e possível, e o Congresso aprovou um Auxílio Emergencial de 600 reais, sendo ainda devido um Auxílio de 1.200 reais para a mãe chefe de família.”

Os presidentes das centrais sindicais, que assinam a nota, rejeitam a medida anunciada nesta terça-feira (1º) pelo governo e propõem e defendem que o Congresso Nacional prorrogue até dezembro o benefício do Auxílio Emergencial no valor de 600 reais. “Consideramos fundamental que os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal qualifiquem o debate deliberativo sensibilizando todo o parlamento para a relevância da renovação desse benefício.”

Nenhum real a menos

Centrais Sindicais propõem auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro

Começa já a pressão sobre o Congresso Nacional contra a medida do governo Bolsonaro que reduz o abono a R$ 300

As Centrais Sindicais propuseram, desde o início da crise sanitária do Covid-19, a atuação coordenada do Estado (União, estados e municípios) e medidas para a proteção dos/as trabalhadores/as.

No início de março, apresentamos ao Congresso Nacional a proposta de um Abono Emergencial para proteger os/as trabalhadores/as mais vulneráveis, que trabalham por conta-própria ou como autônomos, os/as assalariados/as sem registro em carteira, trabalhadoras/es domésticas e todos/as que dependem dos programas de transferências de renda. Apresentamos também propostas para a proteção das empresas e dos empregos dos/as assalariados/as que sofreram os impactos do isolamento social.

Provamos que era necessário e possível, e o Congresso aprovou um Auxílio Emergencial de R$ 600,00, sendo ainda devido um Auxílio de R$ 1.200,00 para a mãe chefe de família. Essa medida beneficiou mais de 65 milhões de pessoas, impedindo que caíssem na pobreza, criando uma proteção econômica efetiva para as famílias mais vulneráveis, bem como ajudou a sustentar o consumo de bens e serviços essenciais, em especial nas regiões mais pobres do país.

Considerando que os impactos sociais e econômicos da crise sanitária já se se provam muito mais longos do que os inicialmente prospectados, com efeitos dramáticos sobre os empregos e as ocupações, bem como sobre as empresas e a dinâmica econômica, consideramos essencial que as inciativas continuem no sentido de sustentar a renda das pessoas e famílias, estendendo os efeitos positivos de proteção social e de manutenção da demanda das famílias.

Por tudo isso, as Centrais Sindicais rejeitam a medida anunciada nesta terça-feira (1º) pelo governo que reduz à metade o valor do auxílio emergencial; propõem e defendem que o Congresso Nacional prorrogue até dezembro o benefício do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que ainda necessitam do benefício.

Consideramos fundamental que os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal qualifiquem o debate deliberativo sensibilizando todo o parlamento para a relevância da renovação desse benefício.

São Paulo, 01 de setembro de 2020.
 

Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Calixto Ramos – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Álvaro Egea – Secretário geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Ubiraci Dantas Oliveira – Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

Atnágoras Lopes – Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Nilza Pereira de Almeida – Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato – Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

José Gozze – Presidente – Pública Central do Servidor”.

 

Fonte e imagem: CSP-Conlutas

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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