Funcionalismo público terá agenda de luta contra reforma administrativa
Publicada em
18/09/20 18h10m
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30 de setembro será Dia Nacional de Luta contra a reforma e em defesa dos serviços públicos
No último sábado, 12, ao menos 50 servidores, de cerca de 20 entidades e sindicatos do funcionalismo público, reuniram-se para discutir os ataques previstos na Reforma Administrativa de Paulo Guedes, além de articular as ações de mobilização nas bases e na sociedade para enfrentar mais esta dura ofensiva do governo de Bolsonaro e Mourão.
A partir das discussões feitas na reunião elaborou-se um calendário de lutas e o planejamento de uma ampla campanha de comunicação para informar a população sobre o desastre previsto nesta reforma, além de chamar os servidores à mobilização para defender direitos e os serviços públicos.
Para este enfrentamento, plenárias estaduais já estão agendadas, com a participação de trabalhadoras e trabalhadores do funcionalismo das três esferas – municipais, estaduais e federais -, bem como de estatais e movimentos sociais. São Paulo, Bahia, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina são estados em que já estão marcadas plenárias. No Rio Grande do Sul, a plenária do funcionalismo ocorre na próxima segunda, 21, com participação da Sedufsm e da CSP-Conlutas. Em tais plenárias será discutida a organização do dia 30 de setembro, data de luta contra a reforma e em defesa dos serviços públicos.
Comitês de mobilização
A articulação nacional e unificada mostrará os ataques aos serviços públicos e aos trabalhadores da categoria, buscando desconstruir os argumentos falsos do governo que tenta viabilizar a privatização do setor e retirar direitos.
Comitês contra a reforma administrativa serão criados para fortalecer o trabalho de base de mobilização. Este também será um espaço para construir a organização da greve unificada dos servidores públicos das três esferas do funcionalismo.
Em breve, a CSP-Conlutas divulgará material de comunicação da Campanha contra a Reforma Administrativa, que poderá ser amplamente divulgado entre as regionais e estaduais da Central bem como pelas entidades e por movimentos sociais que apoiam a iniciativa em defesa dos serviços e dos servidores públicos.
A pandemia demonstrou como é urgente ter garantias de investimento em saúde, educação, assistência social, habitação, transporte público, entre outros setores públicos. Como a Reforma Administrativa vai contra todas essas demandas e segue a lógica do Estado mínimo, é preciso organizar a classe trabalhadora para enfrentar esses ataques, unificando as categorias em defesa do funcionalismo e dos serviços públicos básicos.
Fonte e imagem: CSP-Conlutas
Edição: Bruna Homrich/Assessoria de Imprensa da Sedufsm