Caderno 2 do ANDES-SN passará por atualização
Publicada em
19/07/11 15h45m
Atualizada em
19/07/11 15h45m
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Publicação destaca concepção do sindicato para a universidade brasileira
No domingo, 17, ao término de quatro dias de intenso debate sobre diversos temas, entre eles, a atualização dos planos de lutas do Sindicato Nacional, os representantes de 54 seções sindicais do ANDES-SN votaram pela atualização do Caderno 2 (Proposta do ANDES-SN para a universidade brasileira), um documento que reúne a concepção de universidade do Sindicato Nacional.
A votação aconteceu na manhã de domingo (17), quando os delegados se debruçaram sobre as alterações indicadas pelos grupos mistos. A atualização do documento, representa a consolidação de um novo patamar para o Caderno 2, fortalecendo a proposta do Sindicato Nacional para a universidade brasileira.
Ainda no domingo, os docentes aprovaram 18 moções de apoio, solidariedade e também repúdio. Entre as manifestações, os professores declararam apoio aos Colégios de Aplicação das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), à luta dos docentes da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e dos bombeiros do estado do Rio de Janeiro, e se solidarizaram com a luta dos professores e estudantes chilenos. Repudiaram, entre outras situações, a ação violenta do governador do Rio de Janeiro à greve dos trabalhadores da educação pública do estado.
Apoio à greve da Fasubra
Os delegados do 56º aprovaram uma moção na qual manifestam seu apoio e solidariedade aos à greve dos trabalhadores técnicos e administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), organizados na Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras – Fasubra Sindical.
Os docentes consideram que as reivindicações da Fasubra – Sindical fazem parte “do processo mais amplo de defesa da universidade e da educação pública, gratuita, de qualidade e laica”.
Os trabalhadores técnico administrativos das Ifes estão em greve desde 6 de junho, após constatar que vinham sendo infrutíferas todas as tentativas de interlocução com o governo buscadas, desde o início do ano, com o Ministério da Educação e com o Ministério do Planejamento.
No mesmo sentido o movimento docente reafirmou, na moção, a disposição de luta no combate às políticas de desmonte da educação, privatização dos hospitais universitários e precarização das condições de trabalho implementadas pelo governo federal.
Texto: Renata Maffezoli (ANDES-SN)
Foto: Fritz R. Nunes
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)