Governo federal economiza R$ 1 bilhão com trabalho remoto de servidor
Publicada em
02/10/20 16h39m
Atualizada em
02/10/20 16h41m
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Redução de gastos abrange desde diárias e passagens, até energia elétrica, água e esgoto
Cerca de R$ 1 bilhão. Esse é o valor aproximado que o governo federal já economizou com o trabalho remoto de servidores públicos durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Esse valor considera a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores, entre abril e agosto de 2020. Os dados foram divulgados, em Brasília, pelo Ministério da Economia.
Segundo o ministério, a economia em 5 meses com diárias, passagens e despesas com locomoção chegou a R$ 471.251.670,72. Com serviços de energia elétrica, a redução de gastos foi de R$ 255.547.553,27. A economia com serviços de cópias e reproduções de documentos alcançou R$ 9.732.645,44. E a redução de gastos com serviços de comunicação em geral atingiu R$ 89.565.596,69 e com serviços de água e esgoto, R$ 32.942.306,94.
O governo Bolsonaro também economizou tomando medidas altamente controversas do ponto de vista legal. Ainda em março, o Ministério da Economia orientou os demais órgãos da Administração Pública Federal sobre a autorização para o trabalho remoto com a publicação da Instrução Normativa (IN) nº 28.
A norma estabeleceu regras para a concessão do auxílio-transporte, do adicional noturno e dos adicionais ocupacionais aos servidores e empregados públicos que estejam executando suas atividades remotamente ou que estejam afastados de suas atividades presenciais.
Esta instrução (que levou a corte de benefícios) gerou uma economia de R$ 161.452.701,82 aos cofres públicos entre abril e agosto deste ano. Entre os adicionais impactados pela medida estão os de insalubridade, irradiação ionizante, periculosidade, serviço extraordinário e noturno.
Fonte: Agência Brasil
Foto: EBC
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)