Obrigatoriedade da ampliação de licença-maternidade
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Ministra Eleonora diz que nem 30% das empresas aderiram
A nova ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, defende que o novo período para a licença-maternidade, que passou de quatro para seis meses, torne-se obrigatório em todo setor público e privado do país. Nem 30% das empresas, na estimativa da ministra, teriam aderido à nova legislação, continuando a pagar apenas os quatro primeiros meses da licença. Eleonora também quer a ampliação da licença-paternidade, pois considera a participação masculina no pós-parto. Hoje, o período varia de cinco a dez dias, dependendo das empresas.
A ministra deu recentes declarações nas quais sinalizou a intenção de fazer campanha pela redução da diferença salarial entre homens e mulheres que, segundo suas estimativas, seria de 25% a 30%. "Embora mais escolarizadas, mais capacitadas e ocupando em 20% os postos iguais aos homens, as mulheres ganham menos", disse ela.
Uma das questões que cercou a posse da nova ministra foi sua posição em relação ao aborto. Apesar de já ter defendido, publicamente, ser a favor da descriminalização da prática, Eleonora afirmou que assumirá a postura do governo. "Essa questão não está na pauta do governo, é questão do Legislativo e da sociedade civil e acompanharemos o desenvolvimento do debate", explicou.
Fonte: JusBrasil
Foto: desdeabajo.info
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Rafael Balbueno (SEDUFSM)