Portaria do MEC sobre retorno ao presencial: ‘nada muda até fevereiro’, diz vice-reitor
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Atualizada em
09/12/20 16h26m
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Reitoria da UFSM diz que documento divulgado dia 7 permite análise da situação de cada local antes de retornar
O vice-reitor da UFSM, professor Luciano Schuch, se manifestou à assessoria de imprensa da Sedufsm, nesta tarde (9/12) sobre a portaria nº 1038, divulgada na segunda, 7 de dezembro, pelo Ministério da Educação. O documento indica o retorno às aulas presenciais nas universidades a partir de a partir de 1º de março de 2021, “recomendada a observância de protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia de Covid-19."
Segundo Schuch, houve uma reunião nesta manhã com os diretores de Centro da instituição, e há um entendimento de que nada muda até fevereiro, mantendo o ensino remoto conforme aprovado no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). No início de março, diz o vice-reitor, a situação será avaliada e assim se ter clareza sobre a existência ou não de condições de volta à presencialidade. Schuch acredita que a portaria do MEC, editada no início desta semana, abre espaço para que cada instituição defina de forma autônoma.
PRIMEIRO, A VACINA
Na avaliação da presidente da Sedufsm, professora Laura Regina da Fonseca, manifestada em nota publicada ontem, o retorno às aulas presenciais deve ocorrer somente depois que houver plena segurança, e isso só ocorrerá após a comunidade universitária ser vacinada contra a Covid-19.
A dirigente da Sedufsm também reiterou que o governo precisa respeitar o poder de decisão de cada instituição, já que a Constituição Federal, em seu artigo 207, é muito clara quanto à autonomia administrativa e financeira das universidades.
Texto: Fritz R. Nunes
Imagem: UFSM
Assessoria de imprensa da Sedufsm