Entidades da UFSM reúnem-se com reitor para discutir orçamento SVG: calendario Publicada em 13/04/21 19h00m
SVG: atualizacao Atualizada em 13/04/21 20h14m
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Ensino remoto e eleições para a reitoria também entraram no debate desta terça, 13

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Sedufsm, DCE e Atens participaram, na tarde desta terça-feira, 13, de audiência com a reitoria da UFSM. O objetivo principal do encontro, realizado via Google Meet, era discutir o orçamento da instituição para 2021, mas também foram debatidas questões relativas ao ensino remoto e à sucessão para a Administração Central da universidade. Representando a Sedufsm estiveram Laura Fonseca (presidenta) e Ascísio dos Reis Pereira (vice).

De início, Burmann reafirmou que, em 2021, a projeção é a UFSM trabalhar com um orçamento 20% menor que o do ano anterior. “Este é um número muito duro, visto que em 2020 já foi difícil. Certamente teremos dificuldades ainda maiores esse ano, especialmente com a rubrica de custeio, que envolve diretamente os contratos de terceirizados – limpeza, vigilantes, portarias, motoristas – e também custos de energia e água”, antecipou o reitor.

Ele acrescentou, ainda, que a universidade “enxugou o que podia em termos de contrato nesses últimos anos. A cada aperto no orçamento, um novo ajuste de contratos. Portanto, essas readequações de contratos implicaram na redução do número de trabalhadores e trabalhadoras prestando serviços para a universidade”.

Burmann também salientou que alguns setores do Ministério da Educação (MEC) ainda apostam na recomposição dos 20% faltantes para este ano, mas que a queda de braço entre Ministério, Executivo e Congresso Nacional está difícil. Segundo o gestor, há uma pressão grande por parte dos deputados e do próprio Ministério da Economia para romper o teto de gastos, mas o objetivo disso, longe de ser incrementar o orçamento na Saúde e Educação, é garantir o pagamento das emendas parlamentares.

“Congresso e Executivo não estão conseguindo se entender. Vamos esperar as próximas peças a se mexerem nesse tabuleiro. Nessa ou na próxima semana”, concluiu. O projeto de lei orçamentária anual já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancioná-lo.

Ensino remoto

A UFSM alterou, na última reunião do Conselho Universitário, seu calendário acadêmico. O primeiro semestre de 2021 [em formato remoto] previsto para iniciar em abril, foi transferido para 18 de maio em razão da dilatação dos prazos do Sistema de Seleção Unificada (SISU).

Ascísio aproveitou o momento da audiência para tocar em um dos pontos que a Sedufsm, em conjunto com o DCE, mais tem debatido desde a implementação do Regime de Exercícios Domiciliares Especiais (REDE): a desigualdade de acesso às ferramentas tecnológicas por parte dos (as) estudantes e o fenômeno da evasão acadêmica.

“Ao final do semestre, faço um levantamento do total de estudantes que tinham se matriculado na disciplina e de quantos (as) concluíram. Sempre envio esses dados para a coordenação. Temos um elemento bem complicado que é a evasão. Há estudantes que não estão conseguindo acompanhar as nossas disciplinas porque não têm condições de acesso a um sistema de internet qualificado. O sistema REDE não é mais opcional. Então é preciso pensar em uma forma de chegar nesses estudantes que não estão conseguindo acompanhar as atividades para que evitemos a pior evasão da história da universidade”, questiona Ascísio.

Luiz Eduardo Barbosa, representante do DCE-UFSM, levantou outra questão relativa aos (às) estudantes: a assistência estudantil, ao que tanto Burmann quanto seu vice, Luciano Schuch, responderam que o tema é prioridade e que serão feitos todos os esforços para garantir o pagamento das bolsas e do auxílio alimentação para os (as) estudantes que permaneceram nas moradias estudantis.

Cabe ressaltar que, mesmo com o auxílio, vem sendo difícil aos (às) estudantes manterem-se durante todo o mês, de forma que a Sedufsm já os (as) auxiliou, com cestas básicas e materiais de higiene, por diversas vezes durante a pandemia.

Eleições para reitoria

Ao fim da audiência, Burmann aproveitou para antecipar que, nos próximos dias, deve ser convocada nova reunião do Consu a fim de que os (as) conselheiros (as) votem a deflagração do processo para sucessão da reitoria da UFSM. Devido à situação da pandemia, as eleições devem ocorrer de forma virtual.

“Estamos vendo escolhas de dirigentes que não têm qualquer respaldo das comunidades acadêmicas e isso tem trazido instabilidades seríssimas para as instituições. São ataques diretos à autonomia e à democracia das universidades. É preciso que todos estejamos atentos a isso”, conclui.

 

Texto e prints: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

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