‘Ocupa PoA’ próximo de completar três meses
Publicada em
08/03/12 10h44m
Atualizada em
08/03/12 13h44m
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Movimento divide opinião de moradores da capital
O movimento ‘Ocupa PoA’ irá completar três meses em breve, agregando cerca de dez militantes que dormem em barracas concentradas na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre. O atual acampamento data do dia 20 de dezembro do ano passado, quando algumas pessoas, influenciadas pelo ‘Occupy Wall Street’ e outros movimentos de ocupação que ganharam visibilidade no último período, dispuseram-se a iniciar uma movimentação de natureza semelhante na capital gaúcha.
Em seu site na internet, o movimento define-se como "uma reunião de pessoas - não de movimentos, nem de partidos - que percebem uma possibilidade de evolução da participação popular nas decisões políticas". Entre as reivindicações da ocupação estão a luta contra o Novo Código Florestal, contra as grandes hidrelétricas e em oposição ao aumento da passagem de ônibus. O combate às mais variadas formas de opressão, bem como à criminalização das drogas e às Fundações Públicas de Direito Privado (IMESF POA) gerindo a saúde também compõem a ampla lista de reivindicações dos ocupantes.
Entretanto, nem todos moradores da capital tecem críticas positivas ao movimento. Reclamações acerca de mau cheiro e bloqueio de um dos acessos ao centro da praça tornaram-se comuns e, inclusive, um grupo de pessoas pediu previdências à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que disse que não irá agir em relação ao caso. Contrapondo-se às críticas, o músico Sandrino Escobar, que vai à praça com as filhas, mostrou solidariedade ao movimento: "Acho que é o exercício da democracia. Todos têm o direito de se manifestar".
Fonte: Correio do Povo
Foto: Sônia Cassol
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes (SEDUFSM)