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SVG: atualizacao Atualizada em 08/03/12 18h02m
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Depoimentos falam da influência musical da “pimentinha”

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Elis Regina, 30 anos após sua morte, ainda emociona

A homenagem às mulheres através de Elis Regina, na 50ª edição do Cultura na SEDUFSM, nesta quinta (8 de março), é a explicitação de toda a referência que a cantora gaúcha, também apelidada de “pimentinha”, significou na vida de um sem número de pessoas. Quando adentrarem ao palco para atuar no musical “Santa Maria canta Elis”, Debora Rosa, Gisele Guimarães, Taiane Tambara e mais os músicos e cantores que terão participações especiais no show, vão representar justamente esse imaginário de várias gerações influenciadas por Elis.

Fabiane Costas, professora do departamento de Fundamentos da Educação da UFSM, considera que a música de Elis traz marcas importantes em sua vida. “Suas interpretações são carregadas de uma incontida emoção que suscitam em mim um (re) pensar sobre a política, a ditadura, sentimentos como o amor, as relações”, declara Fabiane. Entre o vasto repertório da cantora, ela cita “Águas de março” como uma das canções que mais lhe sensibiliza.

Para o professor Pedro Brum Santos, do departamento de Letras Vernáculas, o que mais lhe marcou foi o fato dela ter usado a música como um gesto de intervenção política. “Era uma intérprete que, além da sua visão política, conseguia vivenciar em cada nota, em cada tom, em cada sílaba, a emoção”. Em relação às canções que lhe marcaram, cita “Como nossos pais”, composta por Belchior, mas que na voz de Elis Regina ganhou uma imponência de tal forma, que acabou significando uma profunda reflexão sobre a crise de valores entre as gerações.

Rondon de Castro, professor do curso de jornalismo e presidente da SEDUFSM, ressalta que Elis sempre esteve entre suas cantoras preferidas e lembra que a música “O bêbado e a equilibrista” representou um marco importante no momento em que a ditadura militar começava a definhar e a anistia aos presos políticos ganhava força no país.

A coordenadora geral da Assufsm, Loiva Chansis, também se considera uma fã de Elis Regina. “Eu era mocinha e costumava imitar a Elis. Subia num banquinho e jogava os braços que nem ela. Jogar os braços era uma característica da Elis”, diz ela. Em sua história de vida, Loiva destaca que algumas músicas têm grande representatividade como “Fascinação” e “Como nossos pais”.

Juliana Petermann, professora do curso de Publicidade da UFSM, confessa a influência de seus pais na admiração por Elis Regina. “Cresci em um ambiente em que meus pais eram admiradores da música dela. Minha infância foi carregada por essas impressões”, diz Juliana. Ela destaca no repertório da “pimentinha” as que impactaram mais em sua vida: “Como nossos pais” e “O bêbado e a equilibrista”.

Vitor Biasoli, professor do departamento de História da UFSM, avalia que a música de Elis Regina foi uma “trilha sonora importante” na vida dele. “Nos anos 70, eu e meus colegas de faculdade vivíamos nos alfinetando, cada um contrariando o outro sobre quem seria melhor intérprete em algumas músicas- Elis Regina ou Belchior?”.

A trajetória musical de Elis não está restrita ao passado. Ainda hoje causa rememorações. Biasoli comenta que cerca de cinco anos atrás comprou o CD “Falso Brilhante”. Segundo ele, mais do que pela qualidade musical, comprou pela nostalgia causada ao ouvir as músicas.

Texto: Fritz R. Nunes
Fotos: correiodobrasil.com.br;colunistas.ig.com.br
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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