Presidente recebe centrais sindicais em Brasília SVG: calendario Publicada em 15/03/12 18h37m
SVG: atualizacao Atualizada em 15/03/12 18h48m
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Segundo Dilma, não haverá reforma trabalhista

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Durante a reunião, Dilma afirmou estar preocupada com o atual cenário econômico brasileiro

Representantes de seis centrais sindicais brasileiras estiveram em Brasília na última quarta-feira, 14, para uma série de reuniões. Primeiramente os sindicalistas foram recebidos por alguns representantes do Executivo e, mais tarde, pela presidente Dilma Rousseff. Na reunião, Dilma ouviu as reivindicações dos sindicalistas e garantiu que não haverá qualquer tipo de reforma trabalhista em seu governo. Estiveram presentes dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Para essa reunião, contudo, nem todas as centrais sindicais do país foram convidadas. A Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas é um desses exemplos. Segundo Rondon de Castro, presidente da SEDUFSM, a ausência da Conlutas na reunião “é claramente um ataque político, até porque não agrada nada ao governo o papel que a central tem desempenhado na organização dos trabalhadores contra os ataques promovidos pela própria presidente Dilma”.

Na reunião com a presidente os sindicalistas expuseram algumas pautas. Entre elas, cobraram a regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do funcionalismo público. A Convenção 158 (OIT), sobre rotatividade, também esteve em debate. O fim do fator previdenciário, uma política de reajuste para os aposentados que recebem acima de um salário mínimo e o reconhecimento legal das empregadas domésticas também foram abordados durante a conversa.

Novo mediador

Em uma das atividades programadas para a manhã, antes da conversa com Dilma, as centrais sindicais se reuniram com Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Casa Civil. Após a conversa, ficou definido que Carvalho coordenará diretamente o diálogo dos sindicalistas com outros ministros e com a própria presidente. Carvalho também esteve presente na reunião da presidente com as centrais.

Outra resolução tirada das atividades em Brasília será a abertura de um canal direto de diálogo entre os sindicalistas e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A aproximação tem o objetivo de estudar uma melhor participação das centrais sindicais nas discussões sobre a condução da macroeconomia do país. Nessa questão, pontuou-se uma das principais queixas dos sindicalistas, que reclamam a grande participação do empresariado nas discussões enquanto os trabalhadores raramente são ouvidos.

Preocupação

Segundo alguns dos sindicalistas que estiveram presentes na reunião, Dilma afirmou estar muito preocupada com o atual cenário econômico brasileiro. Dados como o crescimento da indústria nacional de apenas 0,3% em relação a 2010 e o recuo da atividade industrial em 8 das 14 regiões analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), preocupam a presidente.

Fonte: Portal CTB
Foto:José Cruz/ Agência Brasil
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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