Desemprego bate recorde na Europa SVG: calendario Publicada em
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Máfia amplia seus tentáculos na zona do Euro

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Espanha, que tem enfrentado diversas greves, tem o maior índice de desemprego

O número de desempregados nos 17 países que utilizam o euro como moeda bateu um novo recorde em fevereiro. A taxa de desemprego também cresceu. A agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou nesta segunda-feira que a taxa de desemprego subiu para 10,8% em fevereiro, de 10,7% em janeiro. O índice veio em linha com as expectativas e é o mais alto desde junho de 1997.

O nível de desemprego na Espanha continua sendo o maior do bloco (23,6%), seguido pela Grécia (21%). Na Itália, terceira maior economia da zona do euro, o desemprego era de 9,3% em fevereiro, 0,2% acima do resultado de janeiro. A França registrou índice de 10%. Os menores resultados no bloco foram registrados na Áustria (4,2%), Holanda (4,9%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,7%), segundo a Eurostat.

Papel da Máfia

Enquanto a economia está em crise, com os bancos em atuação recuada, cresce o papel da Máfia, segundo matéria publicada na edição desta segunda, no jornal O Estado de São Paulo. Na Itália, a Máfia ocupa o espaço deixado por e fornece créditos a empresários. Na Grécia, associações criam moedas paralelas ao euro, enquanto em Portugal a informalidade explode e, na Espanha, o número de trabalhadores sem carteira assinada bate recordes.
Entrando em seu quinto ano consecutivo de crise, a Europa vê o ressurgimento da economia subterrânea em vários países, principalmente aqueles afetados por duras medidas de austeridade e por uma proliferação de novos impostos.

Segundo um levantamento realizado pela organização italiana SOS Impresa, com sede em Palermo, os diferentes grupos mafiosos italianos movimentam hoje cerca de 140 bilhões na economia local. "Com uma liquidez de 65 bilhões, a realidade é que a Máfia se transformou no maior banco da Itália", estima a instituição, criada para denunciar as práticas mafiosas de grupos criminosos.

De acordo com a entidade, antes mesmo da crise iniciada em 2008, após a quebra do banco americano Lehman Brothers, os grupos como Cosa Nostra, Camorra e ‘Ndrangheta controlavam 7% do Produto Interno Bruto (PIB) italiano. Há algumas semanas, uma operação da polícia italiana mostrou os atuais tentáculos da Máfia, com o envolvimento de magistrados e funcionários públicos.

O problema é que, com a chegada da crise e a decisão dos bancos tradicionais de fechar suas torneiras, pequenos empresários estão numa situação de fragilidade, o que permite à Máfia desembarcar oferecendo créditos e ajuda, em troca de favores e do silêncio absoluto dos envolvidos.

Fonte: JB e O Estado de São Paulo.
Foto: AFP/Folha.com
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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