‘Ocuppy Wall Street’ convoca greve para 1º de maio
Publicada em
10/04/12 18h06m
Atualizada em
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Entre outras coisas, ativistas querem dia livre de consumismo
‘Um dia sem 99%’ é o que os participantes do movimento Ocuppy Wall Street (OWS) estão tentando preparar para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. O boicote à escola, ao trabalho, às operações bancárias e às práticas de consumo constitui a ideia principal do dia, juntamente com a tomada das ruas.
Os ativistas convocam a população de todas as regiões dos Estados Unidos a aderirem à greve geral, mas, especificamente, em Nova York, é esperada uma coalização de sindicatos e grupos de trabalhadores. Como forma de preparação para o dia 1º, estão ocorrendo “marchas de treinamento de primavera”, da Praça da Liberdade até Wall Street. A divulgação tem sido feita através do site do movimento.
O chamado ‘movimento dos indignados’ teve início em 17 de setembro de 2011, sendo composto, sobretudo, por desempregados e cidadãos de classe media baixa, tendo conquistado aderência, num segundo momento, de amplos setores, como negros, latinos, mulheres e universitários.
1º de maio nos EUA
Curiosamente, o dia 1º de maio não é comemorado nos EUA. Em seu lugar, celebra-se o Labor Day, na primeira segunda-feira de setembro. Essa data foi convocada pela primeira vez em 1882 pela Nobre Ordem dos Cavaleiros do Trabalho.
Tal constatação é paradoxal, uma vez que foi justamente na cidade estadunidense de Chicago onde se originou a celebração mundial do 1º de maio, quando, nessa data, no ano de 1986, trabalhadores em Nova York, Chicago e outras cidades dos EUA iniciaram greves para reivindicar melhoras nas condições de trabalho. Houve repressão da polícia e alguns grevistas foram mortos e muitos outros feridos.
Fonte: Portal Vermelho/Prensa Latina
Foto: www.quadradodosloucos.com.br
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Rafael Balbueno (SEDUFSM)