SEDUFSM solidária aos servidores do MP-RS SVG: calendario Publicada em 11/04/12 18h32m
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Trabalhadores sofrem represália por ações em defesa da ética

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Brigada Militar foi chamada para impedir sindicalistas de entrarem no prédio do MP

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM manifesta solidariedade aos servidores e sindicalistas vinculados ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). Os trabalhadores e dirigentes do SIMPE estão sofrendo retaliações em função da campanha que a entidade está pondo em prática contra o pagamento de auxílio-moradia a promotores e juízes. Nesta sexta, 13, a partir das 13h, acontecerá um ato de solidariedade aos servidores, coordenado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em frente ao prédio do MP (rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, em Porto Alegre).

Na análise do presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, é inadmissível que o direito sagrado dos trabalhadores, de atuarem em torno do seu sindicato, seja desrespeitado, ainda mais em se tratando do Poder Judiciário, que existe para garantir o respeito às leis e combater os privilégios.

O presidente do SIMPE-RS, Alberto Ledur relata que estão enfrentando dentro do Ministério Público “um dos mais graves processos de repressão à organização sindical já visto no serviço público aqui no Estado”. Segundo Ledur, “a criminalização da ação sindical, por parte da administração do MP/RS, envolve o impedimento de dirigentes do sindicato de ingressar na sede da instituição, a proibição de realização de atividades sindicais (o que estaria desrespeitando o artigo 64, XVI, do Estatuto do Servidor), a abertura de processo disciplinar contra os servidores participantes de atividades sindicais pacíficas e a abertura de processo criminal contra os dirigentes do sindicato”.

Avalia o sindicalista que “temos muito claro que se trata de uma represália ligada diretamente a nossa campanha contra o pagamento de auxílio moradia aos promotores e juízes, campanha organizada pelo nosso sindicato”, diz o presidente da entidade.

Barrados na porta do MP

Uma comitiva de dirigentes sindicais foi barrada, na manhã de segunda (9), na porta do Ministério Público do Rio Grande do Sul, quando tentava entrar no prédio para conversar com os servidores sobre o tema do auxílio-moradia para juízes e procuradores e também sobre o plano de carreira da categoria. Viaturas do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar foram chamadas até o local. O presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do RS, Alberto Ledur, criticou a decisão em nota distribuída à imprensa: “Isso é repressão. A ditadura voltou ao MP gaúcho”.

Os manifestantes cobraram uma posição do Procurador-Geral de Justiça sobre o auxílio-moradia pago atualmente aos procuradores e promotores de Justiça e também à remessa do Plano de Cargos, Carreiras e Salários negociado com a gestão anterior. Uma comitiva de sindicatos (CPERS, CUT, bancários, metalúrgicos, Sindjus, Sindiagua e Sindsepe,etc), protocolou documento questionando as práticas anti-sindicais. Na semana passada, uma audiência pública na Assembleia Legislativa discutiu o pagamento do auxílio-moradia a juízes e promotores. Nenhum magistrado esteve presente.

Texto: Fritz R. Nunes com informações do Blog RS Urgente e SIMPE-RS
Foto: Site do SIMPE-RS
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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