Professores estaduais se mobilizam nesta quarta SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 17/04/12 19h04m
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Escolas do estado terão debate e horários reduzidos

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Piso nacional será enfocado em reuniões com pais e alunos em escolas estaduais

As escolas da rede estadual de ensino trabalharão em meio período em todos os turnos nesta quarta (18). O período após os recreios será utilizado pelos educadores para discutir com alunos e pais problemas como o não cumprimento da lei do piso e os baixos vencimentos de professores e funcionários de escola.

Os núcleos de Canoas (20º), Guaíba (34º), Gravataí (22º), São Leopoldo (14º) e Porto Alegre (38º) farão uma concentração a partir das 10 horas desta quarta em frente ao Palácio Piratini, na capital gaúcha. Segundo os organizadores, a manifestação reunirá professores, funcionários de escola e estudantes.

A categoria também irá debater o caos provocado pela desastrada proposta de reforma do ensino médio. Para o CPERS/Sindicato, essa proposta está fadada ao fracasso, assim como fracassaram o Calendário Rotativo e as Lições do Rio Grande, implantados pelos ex-governadores Alceu Collares e Yeda Crusius, respectivamente.

Além dos debates em salas de aula, a programação do dia também deverá contar com a realização de manifestações de rua, como passeatas, panfletagens, atos públicos e outras formas de mobilização. A programação destas atividades está a cargo de cada um dos 42 núcleos do CPERS/Sindicato.

A SEDUFSM, através de seu presidente, professor Rondon de Castro vê com bons olhos esse tipo de iniciativa. “É importante que a comunidade se integre às discussões relacionadas ao ensino, pois somente da forma poderá ser construída uma força de pressão que faça com que o governo cumpra sua promessa de campanha, que era de valorização do professor e da educação, sem apelar para medidas privatizantes”, destaca Rondon.

Economia

Dados divulgados pelo Cpers Sindicato, a partir de estudo do Dieese, mostram que os governos do Rio Grande do Sul, inclusive o de Tarso Genro, não têm cumprido o que está previsto na Constituição Estadual. Segundo a lei maior do estado, é preciso que o governo destine 35% da Receita Líquida de Impostos e Transferências para a manutenção do ensino. Contudo, o valor destinado para a educação não alcançou este patamar nos últimos anos.

No ano passado (2011) foram destinados 28,3% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT), deixando de ser investido pelo governo gaúcho R$ 1,25 bilhão no ensino público. Nos últimos cinco anos, caso a destinação de 35% da RLIT fosse realizada, R$ 5,63 bilhões teriam sido investidos a mais em educação.

Fonte e foto: Site do Cpers
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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