Antigovernistas avançam na Fasubra SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 20/04/12 15h24m
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Em Congresso, Federação mantém desfiliação à CUT

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O polo de oposição ao governo federal vem se fortalecendo na Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra). No último congresso da Federação, realizado de 11 a 15 de abril em Poços de Caldas (MG), os cutistas tentaram aprovar a refiliação da Fasubra à CUT, mas a maioria do plenário foi contrária, numa soma de 534 votos.

O diretor da Federação e militante da CSP-Conlutas, Antônio Donizete (Doni), disse que, se no último congresso foi deliberada a desfiliação, nesse a categoria tem ainda mais motivos para permanecer desfiliada, pois a CUT não se somou à luta dos servidores federais contra a aprovação do Funpresp e da Ebserh. “Ao contrário, os ex-dirigentes dessa central pelega, hoje parlamentares, votaram pela privatização da saúde e previdência do servidor federal. Ainda não derrotamos completamente o governismo em nossa federação, mas sua central entreguista, comprometida com o governo, os patrões e a burguesia, não passará em nosso congresso”, salientou.

Durante o congresso, algumas atividades da categoria foram deliberadas para os próximos dias, como o envio de caravanas à Brasília, no dia 17 do próximo mês.

Chapa da esquerda

A CSP-Conlutas levou a proposição de uma chapa unificada entre os setores da esquerda para a Direção Nacional da Fasubra. A composição final foi Frente Sindical BASE (CSP-Conlutas, MES e Independente, VAL (C-SOL, Intersindical e independentes), Unidos pra Lutar e PSLivre. A unidade resultou no maior bloco do congresso, já que o governismo se dividiu em três chapas: duas cutistas, CSD e Tribo, e uma da CTB. O Bloco de Esquerda ficou com 2 vagas na Coordenação Geral, enquanto o governismo ficou com uma.

O recorte de gênero também foi contemplado, com Ivanilda Reis da CSP eleita para direção na Secretaria da Mulher Trabalhadora. “O machismo infelizmente ainda é uma marca muito forte na Universidade Federal e a FASUBRA nunca conseguiu apresentar um projeto consequente para combatê-lo”, explicou.

Marcelino Rodrigues, que deixa a direção da entidade, diz que a Fasubra encarou um duro embate com as correntes da CUT e CTB no último período e avalia positivamente o bloco de esquerda que se formou, pontuando a necessidade de organização dos técnico-administrativos como forma de enfrentamento ao governo federal.

Fonte: CSP Conlutas
Foto: Fasubra
Edição: Bruna Homrich (estagiária) e Fritz Nunes (SEDUFSM)

 

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