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14/07/2017 14/07/17 15h17 | A+ A- | 2217 visualizações
Presidente do ANDES-SN, Ebli Farage, se manifesta durante a plenária de abertura
Durante a abertura do 62º Conselho do ANDES-SN (Conad), na manhã de ontem (quinta), em Niterói (RJ), a presidente do sindicato, Eblin Farage, disse que a importância central do evento é o debate do grave momento vivido pelo trabalhador. “Estamos num momento em que se acirrou a conjuntura, com a aprovação da Reforma Trabalhista que vai incidir sobre todos os trabalhadores e que vai deteriorar ainda mais as condições de trabalho nas universidades públicas, porque já atinge imediatamente todos os terceirizados, precariza ainda mais as condições de trabalho e consequentemente as condições de ensino”, afirmou.
A presidente do ANDES-SN alertou ainda que, após o 62º Conad, deve se intensificar a agenda de lutas dos docentes. “Devemos sair desse Conad com a atualização dos nossos planos de lutas, que nos mobilize a ir às ruas, com mais intensidade, dizer não às contrarreformas, e, agora, lutar também pela revogação da Reforma Trabalhista, assim como a revogação da Lei da Terceirização, e, para isso, construir a unidade mais ampla possível para ir também às ruas para retirar o ilegítimo presidente Michel Temer e os demais políticos corruptos do Congresso Nacional, que estão atacando os direitos dos trabalhadores”, conclamou.
O 62º Conad do ANDES-SN, que tem como tema central “Avançar na unidade e reorganização da classe trabalhadora: em defesa da educação pública e nenhum direito a menos!", tem suas plenárias no teatro popular Oscar Niemeyer. O evento iniciou nesta quinta (13) e vai até domingo (16), reunindo centenas de docentes das seções sindicais do ANDES-SN de todo o país.
Marcada por discursos que reafirmaram a necessidade da unidade na luta diante do acirramento dos ataques aos direitos dos trabalhadores, a Plenária de Abertura foi antecedida pela apresentação cultural da Orquestra de Cordas Querubins da Grota. Durante a plenária ocorreram também os lançamentos de diversos materiais de apoio e divulgação das ações do Sindicato Nacional como cartilhas, revista e vídeo.
A mesa da plenária foi composta por diretores do ANDES-SN e representantes da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal Fluminense - UFF (Aduff-SSind), que sedia o encontro, da CSP-Conlutas, do Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe Niterói), do Movimento dos Sem Terra (MST), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), da Associação dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), do Diretório Central dos Estudantes da UFF (DCE-UFF), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (Sintuff), do Conselho Federal do Serviço Social (Cfess), da Oposição da Une e da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet).
Grave momento
Paulo Barela, da CSP-Conlutas, abordou o grave momento enfrentado pelos trabalhadores que sofrem as consequências de uma profunda crise econômica e política instalada por esquemas de corrupção. Barela falou ainda da importância da luta e da imediata necessidade de construção de uma nova greve geral no país.
“Nós só vamos enfrentar os ataques dos governos burgueses com a unidade dos trabalhadores nas ruas. E para isso ser feito precisamos parar o país. Ou os projetos seguirão sendo aprovados no Congresso, como vimos agora com a Reforma Trabalhista, que foi feita a partir da compra de Senadores”, disse o representante da CSP-Conlutas, que destacou ainda a importância dos espaços de debates como Conad. “Juntos, a partir dos debates que serão feitos aqui, e no depois, no congresso nacional da CSP-Conlutas, estaremos construindo as condições necessárias junto à classe trabalhadora, para acabar com essas reformas e, mais do que isso, para derrubar esse governo corrupto, que não representa os nossos interesses” afirmou.
O presidente da Aduff SSind., Gustavo Gomes, destacou a importância do 62º Conad, que tem a tarefa de atualizar a conjuntura num dos momentos mais dramáticos para os trabalhadores brasileiros, quando se verificam ataques aos direitos sociais. “Nos reunimos na mesma semana em que foi aprovada a Reforma Trabalhista, que coloca o negociado no livre mercado entre trabalhador e patrão acima do direito constitucional garantido e, na prática, elimina quase todos os direitos trabalhistas. Em um momento em que se tenta aprovar uma Reforma da Previdência, que diminui os direitos às pensões, retira significativamente o direito à aposentadoria por invalidez, aumenta a idade para o recebimento dos benefícios de aposentadoria. Momento no qual se ataca a democracia de diversos modos, em que o governo Temer tem implementado essas reformas mesmo com todas as denúncias de corrupção contra ele e diversos parlamentares”, ressaltou Gomes.
Fonte e fotos: ANDES-SN
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)
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