Sedufsm: conheça a carta de apresentação da chapa 1 SVG: calendario Publicada em 24/04/18 14h57m
SVG: atualizacao Atualizada em 24/04/18 14h58m
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Autonomia frente a governo, partidos e reitoria, é destaque em documento

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Parte dos componentes da chapa 1: Leila, Quevedo, Maristela, Gilli e Gihad

Na eleição para a diretoria da Sedufsm, nos dias 9 e 10 de maio, concorrem duas chapas. A chapa 1, de situação, é a “Classista, Autônoma e Democrática”. Veja a seguir a nominata e, logo abaixo, os compromissos da chapa.

Conheça os componentes da chapa 1:

Presidente: Júlio Ricardo Quevedo dos Santos (Departamento de História-CCSH)

Vice-presidente: João Carlos Gilli Martins (Aposentado- CCNE)

Secretária-geral: Maristela da Silva Souza (Departamento de Desportos Individuais-CEFD)

1ª Secretária: Leila Regina Wolff (Aposentada-CCS)

Tesoureiro-geral: Gihad Mohamad (Departamento de Estruturas e Construção Civil-CT)

1º Tesoureiro: Carlos Alberto Pires (Departamento de Geociências-CCNE)

1ª Suplente- Valeska Fortes de Oliveira (Departamento de Fundamentos da Educação-CE)

2ª Suplente- Adriana Graciela Desiré Zecca (Agronomia- UFSM em Frederico Westphalen)

3ª Suplente- Roselene Gomes Pommer (Colégio Técnico-CTISM).
 

Carta de apresentação da chapa 1


“Não é novidade para os (as) docentes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que, nos últimos quinze anos, tanto a Educação Brasileira quanto os nossos direitos de servidores públicos vêm sendo atingidos frontalmente por políticas públicas de lesa educação, a serviço do Capital.

Esses ataques − que se intensificaram no governo Dilma e foram aplicados de forma exacerbada no governo Temer − têm seu primeiro momento na contrarreforma da Previdência Social, em 2003, no governo Lula. Depois disso, vieram a contrarreforma da Previdência em 2013; a Emenda Constitucional 95/2016, que limita por 20 anos os gastos públicos; o congelamento dos salários; a Contrarreforma Trabalhista; a Lei da Terceirização; os cortes no Orçamento Geral da União de verbas destinadas à Educação Pública  − privilegiando o setor privado de ensino − para serem repassadas ao pagamento dos serviços da Dívida Pública; a supressão de benefícios adquiridos pelos servidores; a criação de um plano de demissões voluntárias no serviço público e a recente aprovação, pelo Senado da República, de projeto de lei que possibilita a demissão de servidores públicos concursados. Esses são somente alguns desses ataques que nos atingem, a todos e a todas, de forma contundente e irreparável.

É, pois, no contexto desses ataques que nós, da chapa Classista, Autônoma e Democrática, salientamos nossa autonomia frente a qualquer governo, aos partidos políticos e à reitoria, e reforçamos a nossa disposição à luta a favor da nossa classe e contra o desmonte do serviço público que vem se agravando nas duas últimas décadas.

Sabemos das dificuldades que teremos pela frente na medida em que outros ataques estão por vir. Para tanto, colocamo-nos o desafio de representar os professores e as professoras da UFSM na direção da SEDUFSM para o biênio 2018-2020, dando continuidade às ações que vêm sendo implementadas pela atual diretoria da SEDUFSM, ações essas extremamente necessárias e imprescindíveis diante dessas investidas do governo.

A continuidade da defesa da Universidade efetivamente pública, gratuita, autônoma, de qualidade, democrática e socialmente referenciada, estruturada na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, é tomada por nós como pauta absolutamente necessária e intransferível, como única garantia possível para manter a autonomia didática e científica da universidade, sem as interferências advindas do financiamento privado. Há algum tempo, através do financiamento público-privado ‒ com a anuência dos governos brasileiros ‒ o Capital tem se apropriado da produção em ciência e tecnologia das instituições federais de ensino superior, direcionando-a aos interesses do mercado sob os signos da Inovação e do Empreendedorismo. Esse fato tem sido determinante para a desconstrução do caráter público e socialmente referenciado dessas instituições de ensino, pesquisa e extensão. Para se contrapor a essa política, a Chapa Classista, Autônoma e Democrática defende que é necessário colocar em curso, no âmbito da ciência e da tecnologia, um processo que resulte um sistema único de educação que inclua o ensino superior público, a produção científica e tecnológica com o patrimônio social a serviço das necessidades e solução dos problemas que afligem a maioria da população brasileira.

Para, além disso, para enfrentar esses ataques do governo contra o projeto de universidade pública que estamos construindo há mais de trinta anos e para impedirmos que nossos direitos duramente conquistados na luta continuem sendo retirados, é necessário fortalecer a nossa SEDUFSM pela base com mobilização de todos/todas os/as docentes da UFSM. Mais do que isso, é imprescindível construir uma unidade de ação com aqueles segmentos da classe trabalhadora − especialmente com os dos servidores públicos − que estejam dispostos à luta; avançar na construção de um ANDES-SN classista, autônomo e democrático e da nossa central sindical CSP-Conlutas combativa, de luta e independente dos governos e dos patrões.

PAUTA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL

■ Defesa da universidade pública gratuita, laica, democrática, de qualidade e socialmente referenciada, do ensino básico à Pós-graduação e estruturada no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão;

■ Não aos cortes no orçamento da educação;

■ Não à contratação de docentes nas IFES por organizações sociais;

■ Pela revogação da Reforma Trabalhista, da EC 95/2016, da Lei da terceirização, do projeto que possibilita a demissão de servidores públicos concursados, etc;

■ Não à Contrarreforma da Previdência Social;

■ Pela Previdência Social pública e solidária! Não à FUNPRESP;

■ Pela garantia dos princípios estabelecidos no projeto de carreira do ANDES-SN, que defende a valorização equilibrada do tempo de serviço, da formação continuada e da avaliação do plano de trabalho aprovado na unidade acadêmica de lotação de cada docente;

■ Por uma política salarial permanente, com correções das distorções e reposição das perdas inflacionárias, que garantam a isonomia entre os docentes das carreiras EBTT e Magistério Superior, paridade salarial entre ativos e aposentados e incorporação de todas as gratificações;

■ Não ao congelamento de vagas para a contratação de professores e de técnicos administrativos;

PAUTA DE MOBILIZAÇÃO LOCAL

■ Fortalecimento da comunicação da SEDUFSM com os professores da base através de espaços qualificados como o Jornal, o Boletim Eletrônico, o Programa Ponto de Pauta e outros;

■ Ampliação da campanha do Compartilhar Conquistas com vistas à ampliação do número de filiados da SEDUFSM;

■ Fortalecimento das ações em prol da defesa do Serviço Público junto à Frente Combativa em Defesa do Serviço Público;

■ Continuidade das ações desenvolvidas nos diversos Grupos de Trabalho (GT) e, quando for o caso, ampliação de nossa participação em outros grupos no interior do ANDES-SN;

■ Pela unicidade institucional da UFSM, via o reconhecimento efetivo da realidade da multicampia, proporcionando condições para que os campi fora da sede obtenham adequadas condições de trabalho e de integração com os órgãos representativos e demais setores da UFSM;

■ Fortalecimento das ações multicampi através de plantões nos diferentes campi da UFSM;

■ Pela defesa do caráter público do HUSM, enquanto hospital escola, com a revogação do contrato de gestão com a EBSERH, que afronta o preceito constitucional da autonomia universitária;

■ Fortalecimento da construção de um projeto Nacional de Educação Classista e Democrático através do ENE (Encontro Nacional De Educação);

■ Continuidade da discussão de temas importantes para a categoria na relação entre a arte e a política através do projeto Cultura na SEDUFSM;

■ Por uma Estatuinte transparente e democrática na UFSM;

■ Por avaliações docentes pautadas nos projetos pedagógicos dos cursos;

■ Ampliação da democratização dos espaços de decisões na gestão da UFSM;

■ Acesso e permanência de todos pelo reconhecimento e valorização das diversidades;

■ Combate a todas as formas de opressão (assédios moral e sexual, racismo, capacitismo, homofobia, etc);

■ Continuidade dos plantões da SEDUFSM no campus sede da UFSM;

■ Continuidade ao processo de construção da sede da SEDUFSM no campus da UFSM em Santa Maria;

■ Por uma SEDUFSM independente dos governos, dos partidos políticos e da reitoria.”
 

Edição: Fritz R. Nunes

Fotos: Rafael Balbueno e Rossana Siega

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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