UFSM terá sua estrutura administrativa reduzida à metade SVG: calendario Publicada em 15/07/19 22h29m
SVG: atualizacao Atualizada em 15/07/19 22h42m
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Informação foi dada pela reitoria em audiência na manhã desta segunda, 15

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Reitor diz que proposta de reestruturação administrativa deve ser apreciada pelo Consu ainda antes do fim do semestre

Em virtude do decreto nº 9.725/19, de autoria do ministro da Economia, Paulo Guedes, e aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, a UFSM elaborou um projeto de reestruturação da universidade que tem por consequência a extinção de quase metade de seus cargos administrativos. As unidades de ensino que hoje contam com 393 cargos de direção (CD’s) e funções gratificadas (FG’s) passarão a contar com 223, o que representa um corte de 43,26%. Já a reitoria, que hoje possui 269 CD’s e FG’s, passará a ter apenas 141, sofrendo corte de 47,58% nestas funções. Ao todo, somando reitoria e unidades, 298 dos 662 cargos hoje existentes serão extintos, representando uma perda total de 45,02%. Os cortes devem ser feitos a partir do dia 1º de agosto, quando o decreto entra em vigência. Contudo, a proposta elaborada pela Administração Central para se adequar ao decreto ainda deve ser aprovada pelo Conselho Universitário.

Estes dados foram trazidos em audiência convocada pela reitoria e ocorrida na manhã desta segunda, 12, no Centro de Convenções da UFSM, que se encontrava lotado de servidores docentes e técnico-administrativos em educação aflitos e inseguros quanto à reestruturação. Muitos, inclusive, solicitaram ao reitor Paulo Burmann que ainda não colocasse essa proposta em votação no Consu, permitindo maior tempo de debate à comunidade acadêmica, já que uma das principais críticas apresentadas pelos segmentos foi o caráter acelerado e impositivo da proposta de reestruturação.

Burmann, contudo, reforçou que o tema deve entrar na pauta do Consu ainda antes do final deste semestre, visto que, em sua avaliação, quando o decreto entrar em vigor a universidade necessita de estar preparada para não ser pega de surpresa com a extinção de cargos.

Tanto ele quanto o vice, Luciano Schuch, destacaram que a solução encontrada – ou seja, o plano de reestruturação – está longe do ideal, porém foi o possível de ser feito no momento.

Na última sexta, 12, servidores docentes e TAEs protocolaram, junto ao gabinete de Burmann, um documento com profundas críticas tanto ao decreto de Bolsonaro quanto ao que consideram uma postura acelerada e afoita da gestão em atender às determinações do decreto.

Cabe lembrar que o decreto nº 9.725/19 determina a extinção de cargos de comissão e funções de confiança, limitando a ocupação, concessão ou utilização de gratificações. A medida se aplica ao âmbito do Poder Executivo Federal.

Os mais afetados neste processo todo, lembraram os participantes da audiência, serão os estudantes, já que a unificação de secretarias de graduação e pós-graduação, por exemplo, tenderá a reduzir significativamente a qualidade dos serviços prestados, bem como o ranqueamento da UFSM pelos exames de avaliação do Ministério da Educação (MEC).

 

Texto e fotos: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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